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O retorno do Boeing 737 MAX aos céus da Etiópia deve acontecer mais de dois anos após o trágico acidente com uma de suas aeronaves e que vitimou 157 pessoas.

A fatalidade aconteceu em março de 2019 e segundo o CEO da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam, o jato pode voltar à ativa em julho de 2021, dois anos e quatro meses depois.
O caso do voo ETH-302 foi um divisor de águas, pois o outro acidente de 2018, com uma aeronave da Lion Air, ainda estava sob investigação (apesar de já haver indicativos sobre problemas de controle no 737 MAX) e a empresa da indonésia não tinha bom histórico, ao contrário da etíope. Depois da segunda queda, que também vitimou todos a bordo, ficou claro que o problema não era com o operador e sim com o jato.
Não demorou muito para o avião ser proibido de voar no mundo inteiro e, após mais de 600 dias, só foi finalmente liberado no fim do ano ado, quando a brasileira GOL reestreou o modelo em operações comerciais.
A fala de Gebremariam ao portal FlightGlobal aponta que a Ethiopian não desistiu do modelo (e nem era esperado que desistisse), ao contrário da Lion Air que tem se mostrado relutante em voltar a voar com o MAX, assim como receber as entregas restantes.
Uma data exata não foi revelada, já que tudo depende da autoridade etíope de aviação civil dar o aval, além dos outros países em que ele irá voar.
A Ethiopian, por sua vez, também tem sido dura nas negociações e pode não aceitar a proposta de compensação da Boeing, que incluiria muitos descontos para compras futuras: