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A Southwest Airlines, maior operadora de Boeing 737 do mundo, vinha explorando há muito tempo as opções para substituir seus 470 Boeing 737-700. Finalmente, e depois de várias idas e vindas, a operadora de baixo custo parece ter escolhido o 737 MAX 7, continuando com sua frota de marca única e simplificando a transição de suas tripulações para o novo equipamento.
De acordo com informações obtidas pela Reuters, o pedido seria de um total de 300 aeronaves, com 130 pedidos firmes e 170 opções, embora algumas fontes digam que o pedido firme da Southwest será de “algumas dezenas”. Ainda assim, seria um golpe de confiança para o produto mais complexo da história recente da Boeing.
A Southwest vinha semeando dúvidas sobre o MAX 7 e várias vezes parecia descartá-lo ou indicar que mantinha todas as opções em aberto: entre elas, o Airbus A220. Nada de novo: a empresa tende a brincar com o coração dos fabricantes até conseguir tirar deles as melhores condições.
Devemos adicionar aos fatores de escolha os acordos de compensação que a Boeing e a Southwest am pelos inconvenientes derivados da suspensão das operações do MAX 8 que a low cost já possuía ativos. Embora os acordos sejam confidenciais, o fabricante provavelmente se comprometeu a um preço amigo.
O preço de lista do MAX 7 é de cerca de US$ 100 milhões por unidade, mas geralmente são feitos descontos da metade. Resta saber se o tamanho do pedido e o momento particular do MAX e da indústria influenciam o preço final.
Nem a Boeing nem a Southwest deram declarações até o momento, mas quando chegar a hora, não faltarão as declarações, comemorando uma virada para a fabricante, a operadora e a variante. Um bom, entre tantos mais ou menos para a Boeing recentemente.
Reportagem do nosso parceiro Aviacionline