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FedEx prepara pedido de cargueiros pesados ​​e negocia com Boeing e Airbus

Boeing 767-300F em Viracopos

Duas das lições aprendidas com a pandemia foram que o comércio eletrônico veio para ficar e que as cadeias logísticas estavam (e permanecem) no limite de suas capacidades, principalmente devido à dependência do uso de aeronaves, muitas das quais ficaram paradas em 2019 e 2020.

Neste contexto, os maiores operadores de transporte de mercadorias do mundo estão agindo para reforçar os seus serviços. Com a FedEx a o mesmo. A companhia está em negociações com a Boeing e a Airbus para comprar cargueiros de nova geração e essa decisão tem duas opções em andamento: o Boeing 777-8F e o Airbus A350F.

De acordo com o parceiro Aviacionline, a FedEx surgiu como um possível cliente de lançamento do 777-8F junto com a Qatar Airways, mas agora não se espera uma decisão antes do meio do ano, pois a empresa está atualmente focada em negociar com seus pilotos.

A FedEx, com sede em Memphis, é um cliente especial da Boeing, com 83% de sua frota usando modelos como os 777, 767 e 757, bem como os ex-tri-jatos McDonnell Douglas, embora também opere 67 Airbus A300-600.

As versões de carga que estão sendo avaliadas pela FedEx têm um horizonte de produção próximo, pois a carteira de pedidos de cargueiros substitui, na sequência da linha de produção, as posições de aeronaves de ageiros que não serão entregues. Um exemplo disso é que a Qatar encomendou o 777-8F, mas convertendo 20 pedidos anteriores do 777-9. Isso significa que, em vez de produzir a versão de ageiro, a Boeing colocará os cargueiros no lugar para a Qatar.

Com um ritmo de produção de duas aeronaves por mês, a Boeing garantiu a continuidade da linha de produção, ganhando um pouco de ar para pagar o investimento em desenvolvimento, por apenas 7 meses. Não muito, considerando os custos excessivos que está pagando pelo programa 777X.

A Airbus, com uma abordagem mais modular no A350 e com mudanças menos revolucionárias – mesmo motor, mesmo comprimento de asa e sem necessidade de adicionar pontas de asa dobráveis, por exemplo – tem o caminho do equilíbrio econômico um pouco mais suave, mas isso não significa que será mais fácil. 

A grande vantagem: o A350, base do cargueiro, já está certificado e operando, enquanto o 777X tem uma batalha árdua até ter todos os papéis em dia.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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