De tanta dor que sentia, um comandante ficou incapacitado de executar suas funções a bordo, levando o voo a ser desviado em situação de emergência, há uma semana, no dia 10 de abril, em Portugal.
O voo com um Airbus A320neo da companhia easyJet era efetuado entre o aeroporto Luton, de Londres, e o de Agadir, no Marrocos, e voava a 37 mil pés (11,3 km) de altitude sobre Portugal quando foi requisitado pelos pilotos ao controle de tráfego aéreo o desvio emergencial para Faro, devido a um problema médico a bordo.
É evidente que, na eventualidade de uma incapacitação do comandante, o co-piloto é planamente capaz de conduzir a aeronave até o pouso, como foi feito sem novas intercorrências, cerca de 18 minutos após o início da descida.
Porém, os protocolos de segurança da aviação definem que essa situação deve ser tratada como uma emergência, e assim foi feito pelos tripulantes (mais informações sobre como funciona a resposta da tripulação a bordo para uma incapacitação do comandante podem ser vistas neste link).
Conforme reporta o AirLive, a princípio um porta-voz da easyJet disse que a natureza do problema médico com o comandante não podia ser revelada devido à confidencialidade médica.
Em comunicado oficial, a companhia também apenas confirmou que “o voo EZY2213 de Luton para Agadir no dia 10 de abril foi desviado para Faro devido à necessidade de assistência médica do Comandante. O Primeiro Oficial pousou a aeronave de acordo com os procedimentos operacionais padrão e o Comandante foi recebido por paramédicos na chegada”.
Porém, uma fonte no aeroporto de Faro revelou que o piloto da easyJet sofreu um deslocamento de seu ombro. Até a publicação desta matéria, não havia mais detalhes sobre de que maneira ocorreu a lesão.
