
Neste final de semana, outro voo russo, operado por uma aeronave Ilyushin IL-96-300 (RA-96019), teve que fazer uma enorme volta para chegar ao seu destino, a cidade de Paris, na França. O motivo para tal rota foi, naturalmente, as sanções colocadas pela Europa, que impedem o sobrevoo de aeronaves russas.
O pouso em Paris, por sua vez, apenas foi possível após o governo russo obter um acordo diplomático especial para que uma aeronave fosse “resgatar” diplomatas expulsos declarados personae non-gratae na França.
Nos dias 4 e 11 de abril, o Ministério das Relações Exteriores da França determinou que 41 diplomatas russos deveriam deixar o país, alegando que estariam envolvidos em atividades “contrárias aos interesses de segurança nacional” da França. O embaixador da Rússia, Alexey Meshkov, protestou ao Ministério das Relações Exteriores da França, apelidando a decisão de Paris como um o hostil.
A Agence -Presse informou que cerca de 140 pessoas, incluindo diplomatas e suas famílias, estavam a bordo do avião no voo de volta para a Rússia. O destino da operação foi a cidade de São Petersburgo.
Como mostram os dados capturados pela plataforma de rastreamento de voos RadarBox, a aeronave precisou contornar o extermo norte do continente europeu e voar em espaço aéreo internacional, antes de curvar e iniciar uma aproximação para Paris. A jornada, que normalmente leva pouco mais de 3 horas, tornou-se uma saga de 8 horas e meia.
