
Uma nova mudança (e aparentemente definitiva) será feita nas regras de voos no Santos Dumont, tirando a polêmica limitação por quilômetro. Como o AEROIN adiantou aqui, existem setores do governo federal que veem a regra de 400km de distância para voos saindo do Santos Dumont como ilegal, e que qualquer restrição deveria ser colocada pela ANAC, e não por outras autarquias.
A própria queda na quantidade de voos na cidade do Rio de Janeiro como um todo, incluindo o Santos Dumont e o Galeão, que é o alvo para aumento de voos, acendeu o alerta em Brasília, além da pressão das companhias aéreas, aeroportos de estados vizinhos e, inclusive, de próprios políticos cariocas e capixabas, que não querem pousar no Galeão.
Agora Ministério de Portos e Aeroportos divulgou que irá uma portaria que revoga a anterior que previa voos em cidades até 400km e que fossem em aeroportos sem operações internacionais (impedindo assim voos para Guarulhos).
🚨ATENÇÃO | O Ministério de Portos e Aeroportos decide revogar a resolução do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) que limitava a operação no Aeroporto Santos Dumont/RJ a voos com chegadas e partidas a um raio de 400 quilômetros. pic.twitter.com/8WUGdi36yA
— Ministério de Portos e Aeroportos (@mporoficial) November 8, 2023
Desta maneira a nova portaria, que começa a valer em janeiro de 2024, terá apenas uma limitante: O número de ageiros por ano, que deverá ser de no máximo 6,5 milhões. O número é similar ao que foi atingido em 2021 com o início da retomada plena das atividades aéreas no Brasil no pós-Pandemia e um pouco abaixo do que foi registrado em 2010 quando o Rio e aviação brasileira estavam em pleno crescimento antes da crise que veio anos depois.
Com isso, os voos para Vitória, Confins, Campinas (Viracopos), Guarulhos e Brasília poderão ser feitos, assim como as rotas para o Nordeste que foram as primeiras a serem transferidas para o Galeão.
Na semana ada o AEROIN conversou com o CEO da LATAM Brasil, Jerome Cadier, sobre o assunto, e já era esperado essa nova mudança para os 6,5 milhões de ageiros anuais, mas a companhia (assim como a Azul e GOL) ainda não tinha planejado quais rotas seriam mantidas, transferidas ou cortadas com esta nova regra, confira:
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