
A decisão de não adquirir novas aeronaves nos próximos anos é fundamentalmente baseada em práticas sustentáveis. Lamola explica que, após 2028, espera-se que a “South African Airways inicie a compra de aeronaves de nova geração, devido à pressão sobre a responsabilidade ambiental, à pegada de carbono“, como informa o site Newsaero.
Atualmente, a frota da SAA é composta por 15 aeronaves, sendo duas próprias – dois Airbus A340 – e 13 alugadas, incluindo dois Airbus A330 e onze A320. O CEO interino prevê que a escassez de aeronaves, que começou devido à pandemia da Covid-19, deve persistir até 2028.
Apesar desses desafios, Lamola afirma que a companhia pretende ampliar sua frota para 21 aeronaves até abril de 2025, com o aluguel de mais oito aeronaves, incluindo três módulos A320 da locadora chinesa CALC. Ele descreveu os contratos de locação de curto prazo como um revés estratégico, pois as aeronaves sem marca não ajudam a construir a identidade da empresa.
Esta expansão da frota deve implicar num aumento de sua rede, de 14 para 21 rotas de voo. Lamola explicou que a SAA está focando no mercado regional africano, citando como exemplos rotas para Cidade do Cabo, Gqeberha e Durban.
Segundo Lamola, existe a perspectiva de abertura de uma terceira rota intercontinental lucrativa no próximo ano fiscal, após São Paulo, Brasil, e Perth, Austrália. No entanto, a expansão da rede extracontinental da empresa nacional sul-africana foi adiada por pelo menos dois anos devido à falta de recursos financeiros.
Atualmente, a idade média da frota da SAA é de 11 anos, mas a companhia ainda não tem nenhum avião de última geração.