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Airbus A320 sofre danos no motor e fica com pneus murchos após colisão e rejeição de decolagem em alta velocidade

Airbus A320 da PIA, igual ao envolvido no incidente – Imagem: Anna Zvereva / CC BY-SA 2.0, via Flickr

Um Airbus A320 da empresa aérea paquistanesa Pakistan International Airlines (PIA) sofreu danos no motor e fica com pneus murchos após uma colisão seguida de rejeição de decolagem em alta velocidade.

Segundo informações compartilhadas pelo The Aviation Herald, o avião envolvido foi o de registro AP-BOM, quando estava partindo para o voo PK-223, de Faisalabad, Paquistão, para Dubai, Emirados Árabes Unidos, com 145 ageiros e 7 tripulantes, na última quinta-feira, dia 27 de junho.

O A320 estava acelerando para decolar da pista 03R de Faisalabad quando, já em alta velocidade, houve uma colisão com ave (“bird strike”) no motor número 2 (lado direito), levando os pilotos a iniciarem uma rejeição de decolagem a cerca de 135 nós (250 km/h).

A aeronave desacelerou com segurança, mas ficou imobilizada na pista, pois ambos os pneus do lado esquerdo esvaziaram em decorrência da intensa frenagem. Além disso, uma inspeção realizada posteriormente no motor direito mostrou que este sofreu danos em várias blades (lâminas, ou pás) do fan (ventilador frontal).

A quem não é familiarizado com os procedimentos da aviação, vale explicar que os pilotos teriam continuado com a decolagem caso o incidente tivesse acontecido após uma certa velocidade limite na qual não mais haveria distância de pista suficiente para realizar esta rejeição. Nesse caso, a aeronave poderia ganhar altura e seguir voando normalmente com apenas um motor em funcionamento, até o retorno para o pouso.

Também vale ressaltar que o esvaziamento dos pneus é normal em rejeições de decolagem em alta velocidade, pois se trata de um mecanismo para evitar uma explosão de pneu, que poderia ocorrer em função da alta temperatura atingida pelos freios na intensa frenagem.

A aeronave envolvida no incidente permaneceu em solo em Faisalabad, ando por manutenção, por cerca de 2 dias e 8 horas antes de retornar ao serviço, realizando então o voo comercial PK-223.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.atualizarondonia.com
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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