
Um juiz britânico criticou os comissários de bordo de um voo da TUI Airways, que partia de Manchester, na Inglaterra, com destino à ilha espanhola de Fuerteventura, por terem permitido que duas irmãs visivelmente embriagadas embarcassem.
Katie e Laura Butterworth, ambas de 34 anos, foram presas após uma discussão dentro da aeronave, pouco antes da decolagem, no dia 1º de junho. Durante o julgamento, o juiz Patrick Field KC fez duras críticas à tripulação por não ter impedido o embarque das irmãs.
Segundo o juiz Field, as irmãs estavam “cambaleando e falando de forma arrastada” ao embarcar. No entanto, em vez de serem reacomodadas em outro voo para que pudessem se recuperar, os comissários as consideraram um “problema gerenciável“.
“O pessoal sabia que essas ageiras estavam embriagadas antes do avião partir”, afirmou o juiz Field na segunda-feira (23). “Um relatório aponta que os comissários de bordo informaram a uma colega que as rés estavam intoxicadas, pois estavam cambaleando e falando com dificuldade. No entanto, não está claro se alguma medida foi tomada. (…) Caso um incidente tivesse ocorrido durante o voo e fosse constatado que a tripulação não tomou providências, as consequências poderiam ter sido graves.”
Após serem autorizadas a embarcar e a se sentar em seus assentos, o avião começou a taxiar. No entanto, o conteúdo de uma das bolsas das irmãs caiu no corredor, o que deu início a uma discussão, conforme noticiou o Paddle Your Own Kanoo.
Outros ageiros se envolveram, e uma das irmãs chamou outro ageiro de “repulsivo“. Uma delas começou a discutir com os comissários de bordo de maneira “incoerente e volátil“, enquanto a outra ou a vomitar no corredor.
Katie levantou-se e começou a discutir com a tripulação, afirmando que não havia feito nada de errado. “Ela foi instruída a se sentar, mas levantava repetidamente enquanto o avião ainda taxiava“, relatou o promotor Adam White ao tribunal.
Devido ao comportamento das irmãs, a tripulação decidiu retornar ao terminal sem decolar. A polícia já as aguardava no aeroporto para prendê-las.
Ambas foram condenadas a 12 meses de serviço comunitário e ordenadas a pagar £ 90 em custas judiciais. Katie se declarou culpada de interferir no trabalho da tripulação e foi condenada a cumprir 60 horas de serviço comunitário. Laura, que se declarou culpada de estar embriagada a bordo, foi condenada a 120 horas de serviço comunitário.
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