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Empresa aérea foi acusada de usar vídeo falso para retaliar comissária em “tática de emboscada estratégica”

Imagem: Delta Air Lines

A Delta Air Lines foi acusada de usar um vídeo digitalmente alterado para criar uma queixa falsa de ageiro, como parte de uma “tática de emboscada estratégica” contra uma comissária de bordo judia-americana, que recentemente fez uma queixa formal sobre comportamentos antissemitas de seus colegas, de acordo com uma ação judicial.

Sharon Lavy apresentou sua ação judicial em um tribunal distrital de Nova York no final do mês ado. Ela afirma que, em 2023, a Delta iniciou um padrão de assédio e retaliação contra ela, envolvendo uma série de “alegações infundadas e bizarras” sobre seu comportamento durante os voos. Entre essas alegações, estava um vídeo falso que a mostrava trabalhando em uma aeronave para a qual ela não foi treinada.

A queixa civil contra a companhia alega que a Delta utilizou um vídeo que “parecia ser uma montagem, com a imagem da reclamante [Lavy] sobreposta a um fundo de aeronave diferente. Além disso, a reclamante percebeu a aparência artificial de sua mão, que parecia ter sido manipulada digitalmente“.

Após negar as alegações e apontar as inconsistências nas evidências do vídeo, um gerente da Delta teria reconhecido que alguém dentro da empresa estava “possivelmente tentando incriminar” Lavy e outro comissário de bordo judeu-americano que também entrou com uma ação contra a companhia aérea com sede em Atlanta.

Os problemas de Lavy começaram no final de 2022, quando ela denunciou o mau trato de ageiros judeus por parte de colegas em diversos voos, informou o PYOK.

Lavy alega ter solicitado à companhia a implementação de iniciativas de treinamento para evitar futuros episódios de antissemitismo, mas sua solicitação não foi respondida. Meses depois, ela denunciou um membro sênior da tripulação por maltratar ela e outro membro da tripulação judeu, momento em que a Delta teria começado a adotar “ações retaliatórias.

Além do suposto vídeo deepfake, Lavy foi colocada sob investigação por outros incidentes, incluindo acusações de que foi flagrada comendo à vista dos ageiros durante o embarque e estava ocupada demais para fazer os anúncios exigidos. Outras acusações alegaram que Lavy usava seu celular em horários não autorizados e até chutava um colega de trabalho.

A queixa descreve essas alegações: “A reclamante acreditava razoavelmente que a ré [Delta Air Lines] havia fabricado intencionalmente essas queixas para prejudicar sua reputação e para intimidá-la e assediá-la em retaliação aos e-mails nos quais ela relatou comportamentos antissemitas de seus colegas.

Em resposta ao pedido de comentário, um porta-voz da Delta Air Lines afirmou: “Nós não comentamos diretamente sobre litígios pendentes, e a Delta tem zero tolerância para qualquer forma de discriminação ou retaliação em nosso ambiente de trabalho.

Em novembro ado, o colega de Lavy, Roey Segev, acusou a Delta de comprometer a segurança e proteção de seus funcionários judeus ao empregar conscientemente apoiadores do Hamas.

Meses antes, outro comissário de bordo judeu afirmou que a Delta se recusou a conceder-lhe folga para comemorar o Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo, apesar de vários pedidos para acomodar suas necessidades religiosas.

A ação de Segev chamou atenção internacional, pois ele também alegou que a companhia serviu-lhe um sanduíche de presunto após se recusar a dar-lhe tempo para comprar alimentos que atendesse às suas necessidades religiosas e éticas.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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