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Celular pega fogo durante voo e obriga pilotos a pouso de emergência com Airbus havaiano

Airbus A330 da Hawaiian Airlines – Imagem: JBabinski380, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Um momento de tensão tomou conta de um voo da Hawaiian Airlines entre Honolulu, no Havaí, e Tóquio, no Japão, no último domingo (27), quando o celular de um ageiro pegou fogo em pleno voo, enquanto a aeronave cruzava o Oceano Pacífico a 40 mil pés de altitude.

Segundo um porta-voz da companhia aérea, que agora faz parte do grupo Alaska Airlines, a tripulação do voo HA-457 percebeu que algo estava errado quando os ageiros começaram a sentir um forte cheiro de queimado na cabine, semelhante a fios elétricos em chamas.

Com receio de um incêndio a bordo, os comissários iniciaram uma busca imediata pela origem do odor. Foi então que descobriram que um celular havia ficado preso e danificado dentro de uma poltrona, conforme detalha o PYOK.

Esse tipo de ocorrência é um dos piores cenários para os comissários, já que combater incêndios causados por baterias de íon-lítio é especialmente difícil quando o aparelho está preso a mecanismos dos assentos.

Felizmente, os comissários conseguiram retirar o celular e colocá-lo em uma bolsa especial de contenção de fogo, evitando que a situação se agravasse.

Apesar do controle rápido do incidente, a gravidade foi suficiente para que os pilotos declarassem emergência e solicitassem prioridade de pouso no Aeroporto de Haneda, em Tóquio. Segundo o Ministério dos Transportes do Japão, o Airbus A330,de matrícula N375HA, que transportava cerca de 140 ageiros, pousou em segurança e ninguém ficou ferido.

A aeronave permaneceu no solo por cerca de cinco horas, bem acima do tempo padrão de escala, possivelmente para que a manutenção verificasse se houve danos estruturais no assento afetado.

Incêndios causados por baterias de íon-lítio têm se tornado uma preocupação crescente para as companhias aéreas, com diversos incidentes de destaque registrados nos últimos meses.

Um dos mais graves aconteceu em janeiro, no Aeroporto Internacional de Gimhae, na Coreia do Sul, quando um incêndio teve início pouco antes da decolagem de um Airbus A321 da Air Busan.

Uma bateria portátil, guardada na mochila de um ageiro dentro do bagageiro superior, pegou fogo durante o embarque. As chamas se espalharam rapidamente e a aeronave foi completamente consumida. Por sorte, todos os ageiros e tripulantes escaparam com ferimentos leves.

Após o episódio, várias companhias aram a impor restrições ao transporte de baterias externas. Ainda assim, qualquer dispositivo com bateria de íon-lítio — como celulares e laptops — pode superaquecer e incendiar-se.

Um dos maiores riscos é justamente quando o aparelho se perde e fica preso no assento, sendo danificado de forma a desencadear um fenômeno conhecido como “fuga térmica” — difícil de conter.

Por esse motivo, tornou-se prática comum que os comissários alertem os ageiros, durante as instruções de segurança, para que não ajustem seus assentos caso tenham perdido seus celulares — exatamente para evitar esse tipo de situação.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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