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Câmara analisa PL que assegura embarque prioritário em aviões para profissionais de saúde em urgências médicas

Imagem ilustrativa gerada por IA

A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 4419/24, que estabelece normas para assegurar o embarque prioritário de profissionais de saúde em casos de urgência médica comprovada, que envolvam risco iminente de morte.

A proposta considera urgência médica a situação em que a vida de um paciente depende do deslocamento imediato de profissional de saúde, devidamente comprovada por laudo médico ou documento equivalente.

Se o projeto for aprovado, em casos de urgência médica comprovada, as companhias aéreas ficarão obrigadas a:

  • realocar o profissional de saúde em voos lotados, mediante negociação com ageiros para liberação de assentos, oferecendo compensações como upgrades ou reembolsos;
  • acionar voos extras, quando viável e necessário, em situações de emergência extrema;
  • custear o transporte alternativo, como táxi aéreo, caso não seja possível o deslocamento em tempo hábil por meio de voos regulares.

As companhias aéreas deverão manter canais de comunicação ágeis para atender solicitações de embarque prioritário em casos de urgência médica. O descumprimento da medida sujeitará as companhias às seguintes penalidades, proporcionais à gravidade do caso:

  • multa istrativa; e
  • indenização ao profissional de saúde e aos pacientes diretamente prejudicados.

As medidas não se aplicarão a consultas médicas ou deslocamentos que não impliquem risco iminente de morte, nem a casos em que não haja apresentação de documentação que comprove a urgência médica.

Regulamentação complementar do Poder Executivo detalhará a futura lei.

A proposta foi apresentada pelos deputados Amom Mandel (Cidadania-AM) e Duda Ramos (MDB-RR). Segundo eles, a regulamentação específica para atender emergências médicas no transporte aéreo ainda é insuficiente no Brasil.

Os parlamentares afirmam que frequentemente a imprensa retrata casos em que a logística do transporte aeromédico se torna um entrave para salvar vidas.

Mandel e Ramos reconhecem que algumas iniciativas estaduais e programas locais atendem emergências de saúde, como o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em casos extremos. No entanto, argumentam que a legislação federal carece de medidas abrangentes que garantam o embarque prioritário de profissionais de saúde ou pacientes em situações críticas.

Próximos os

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Informações da Agência Câmara de Notícias

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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