A GOL Linhas Aéreas deixou de ser a companhia aérea da Seleção Brasileira de Futebol após uma série de novos escândalos na CBF.
A companhia aérea que inaugurou o modelo de baixo custo no Brasil deixou de patrocinar a CBF na virada do ano, juntamente com outras empresas, como a Mastercard, as farmácias Pague Menos e a TCL Semp.
Todas as empresas não renovaram os contratos ou rescindiram de maneira antecipada, principalmente após as novas polêmicas envolvendo o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, que teria feito gastos além do necessário, sendo acusado de tomar poucas atitudes contra problemas no futebol brasileiro, e até de trazer profissionais do sexo para convidados da entidade, além de seu histórico de processos contra jornalistas que realizam críticas ao seu trabalho ou publicam denúncias.
Esses problemas na esfera istrativa, junto com o péssimo desempenho da Seleção Brasileira de Futebol Masculino nas últimas Copas, e principalmente nos últimos meses, levaram à debandada dos patrocinadores. A seleção masculina, inclusive, ainda continua sem técnico enquanto disputa as Eliminatórias da Copa do Mundo, que acontecerá no próximo ano na América do Norte.
No caso da GOL, o contrato iria até 2026, mas foi rescindido em dezembro de 2024, como informa o jornal Estadão. Dentre a parceria da companhia aérea com a CBF, estava o uso de aeronaves da companhia para deslocamentos para jogos (o que nem sempre era seguido e já mostrava o esfriamento da relação), além de pinturas especiais em alguns Boeings 737 da companhia.
Desde o final de dezembro, o 737-800 de matrícula PR-GUK, que era o único ainda com uma pintura especial da parceria, já havia sido visto com as logomarcas da CBF ocultadas e o Canarinho, que ficava na cauda, também parcialmente retirado. Em março, a pintura comemorativa foi retirada completamente, e hoje o avião ostenta a livery padrão da GOL.
Além da GOL, outras companhias aéreas que já patrocinaram a CBF incluem a Varig e a TAM (hoje LATAM Brasil). Ainda restam como patrocinadores da CBF a marca esportiva Nike, o banco Itaú, o Guaraná Antártica através da Ambev, a operadora Vivo e a farmacêutica Cimed.
