
Medidas tarifárias implementadas pelo governo Trump para a China, o Canadá e o México aram a valer nesta terça-feira (4) e impactaram a Boeing.
O presidente dos Estados Unidos elevou de 10% para 20% a alíquota sobre todas as importações provenientes da China, somando essas taxas às já existentes sobre um amplo conjunto de produtos chineses. Já para os vizinhos ao sul e ao norte, foram aplicadas tarifas de 25% sobre todos os produtos importados.
Em resposta, a China anunciou tarifas de retaliação entre 10% e 15% sobre determinados itens americanos, poucos minutos após a entrada em vigor das novas medidas. O Canadá, por sua vez, informou que pretende aplicar tarifas de 25% sobre US$ 20,8 bilhões em produtos importados dos EUA. Já o México deve divulgar suas ações retaliatórias neste domingo (9), conforme declarou a presidente do país, Claudia Sheinbaum.
A Boeing, por sua vez, acabou sendo exposta a esse “tiroteio” de taxas e impostos, e suas ações registraram uma queda de 7% nesta terça-feira.
Essa desvalorização, que foi reduzida ao longo do dia e chegou a 5% no início da tarde, ocorreu porque a Boeing possui fornecedores no Canadá e na China. Além disso, o aumento das tarifas favorece a Airbus, que, por ser uma empresa europeia, não sofrerá impacto em seus custos na venda de aeronaves para as Américas ou a China.