
A empresa nacional indiana Air India, sob a propriedade do Grupo Tata, anunciou a demissão de um piloto instrutor de simulador devido a falhas significativas em seu desempenho.
A decisão foi tomada após um denunciante levantar preocupações sobre a incapacidade do instrutor de conduzir adequadamente as sessões de treinamento recorrente, essenciais para manter a proficiência dos pilotos e garantir a adesão a padrões de segurança.
Após uma investigação minuciosa, a companhia confirmou as alegações, resultando na demissão imediata do instrutor. Como medida cautelar, dez pilotos que haviam realizado treinamento sob sua supervisão foram afastados de suas funções de voo até nova avaliação.
O caso teve início quando um denunciante, cuja identidade não foi revelada, chamou a atenção para irregularidades na conduta do instrutor durante as sessões de simulador. Essas sessões servem para simular cenários reais de voo, permitindo que os pilotos pratiquem procedimentos de emergência e mantenham suas habilidades em um ambiente controlado.
As alegações do denunciante sugeriram que o instrutor não havia cumprido adequadamente suas responsabilidades, potencialmente comprometendo a qualidade do treinamento fornecido.
A Air India reagiu rapidamente, lançando uma investigação interna detalhada para avaliar a veracidade das afirmações. A investigação incluiu uma revisão abrangente de documentos, registros de treinamento e avaliações de desempenho, que corroboraram as preocupações levantadas pelo denunciante.
Em resposta aos achados, a Air India tomou medidas decisivas, encerrando o contrato do piloto instrutor, refletindo a política de tolerância zero da companhia em relação a falhas que possam colocar a segurança em risco.
Além disso, a suspensão dos dez pilotos que completaram o treinamento sob a supervisão do instrutor demitido foi descrita como uma medida proativa para garantir que quaisquer deficiências em seu treinamento possam ser identificadas e abordadas antes de retornarem ao serviço ativo.
A companhia também informou que reportou voluntariamente o caso à Direção Geral de Aviação Civil (DGCA), órgão regulador da aviação na Índia, como parte de seu compromisso com a transparência e a responsabilidade.
A Air India elogiou o denunciante por ter se manifestado, observando que ações desse tipo estão alinhadas com os padrões éticos que a companhia adotou desde sua privatização sob o Grupo Tata em janeiro de 2022.