A empresa aérea holandesa KLM está considerando a introdução de uma nova tarifa básica que pode excluir a inclusão de malas de rodinha ou outras peças grandes de bagagem de mão no preço do bilhete.
Informações de fontes internas, publicadas pelo jornal De Telegraaf, indicam que apenas uma pequena bolsa continuaria a ser permitida gratuitamente a bordo, semelhante ao que já praticam algumas companhias aéreas de baixo custo.
A decisão segue o exemplo da subsidiária Transavia, que implementou a cobrança por bagagens de mão e, desde então, viu um aumento significativo em suas receitas.
A mudança tem como objetivo minimizar os problemas relacionados ao excesso de bagagens nos compartimentos durante o embarque. Um porta-voz da KLM reforçou que, até o momento, nenhuma decisão final foi tomada. “Estamos explorando diversas maneiras de resolver as questões em torno da bagagem de mão. É muito cedo para discutirmos os detalhes”, afirmou.
Entretanto, segundo o jornal, existem dúvidas internas na KLM sobre se a implementação da cobrança por bagagem de mão poderia prejudicar a imagem da companhia. A KLM já planeja lançar um menu de compras a bordo em voos europeus, onde os ageiros poderão solicitar refeições mediante pagamento.
Essa iniciativa foi testada em três rotas nos últimos meses. A introdução de bagagem paga poderia fazer com que a KLM se assemelhasse ainda mais a uma companhia aérea de baixo custo.
Conforme relataram as fontes ao De Telegraaf, a implementação da cobrança por bagagem de mão não seria apenas uma estratégia para aumentar as receitas. No entanto, a KLM está em busca de formas de gerar receita extra, já que a companhia está trabalhando para economizar centenas de milhões de euros a fim de melhorar suas margens de lucro e continuar investindo na renovação de sua frota.
