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Aéreas relatam dificuldades para expandir aviação regional no Brasil

Cessna C208B Grand Caravan da Azul Conecta

Representantes de empresas de aviação regional relataram aos integrantes da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (3), os desafios para expandir o setor no País. Atualmente, dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, apenas cerca de 100 contam com voos regionais regulares.

A expansão esbarra em problemas como falta de infraestrutura de aeroportos, a alta no preço dos combustíveis e a suspensão do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (Pdar), instituído pela Lei 13.097/15.

O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que propôs o debate, defendeu a importância da aviação regional, interligando capitais e municípios do interior, lugares aonde muitas vezes não se chega por terra, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

“Pretendemos apresentar, em nome da Comissão de Turismo e de outros parlamentares, um plano que possa contribuir realmente com a aviação regional e a aviação no Brasil, frente ao novo momento de agens aéreas muito caras, dificuldades no setor e a retomada pós-pandemia”, afirmou Bismarck.

Segundo o diretor-geral da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), Flávio Pires, a existência de ageiros e de aeroportos e a conectividade com a malha área nacional são fundamentais para o desenvolvimento do setor.

Impacto na economia

O impacto da aviação na economia das regiões servidas por voos também foi destacado pelos representantes das empresas. Foi o que explicou o gerente de Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas, César Grandolfo.

“O crescimento das cidades de mesmo porte que têm aviação é razoavelmente maior do que o daquelas que não a têm. O crescimento médio anual nas servidas por aviação foi de 2,08%, enquanto cidades sem aviação cresceram em média 1,61% (de 2010 a 2018)”, comparou Grandolfo. “Se as cidades com aviação crescessem às mesmas taxas das que não possuem voos, cerca de R$ 3,1 bilhões deixariam de ser adicionados anualmente ao PIB.”

Grandolfo destacou, para além do preço dos combustíveis, a dificuldade de atrair distribuidoras para locais mais remotos. “Para uma distribuidora nos atender, precisa fazer grandes investimentos. Só que os aviões são pequenos, têm baixo consumo. É um investimento muito alto, não atrai interessados”, declarou.

Por sua vez, o assessor da presidência da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Alberto Fajerman, cobrou dos estados dizerem do que eles precisam e como podem contribuir para que os voos existam.

Também participaram da audiência representantes da Latam Airlines Brasil, da Itapemirim Transportes Aéreos e da Rio Madeira Aerotáxi.

Informações da Câmara dos Deputados

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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