Segundo informações da Associação de Pilotos de Líneas Aéreas (APLA) da Argentina, a companhia aérea Aerolíneas Argentinas removeu o modelo Airbus A340 de sua programação, e a medida está sendo contestada pelo grupo.

A Associação informa que está orientando que os pilotos não efetuem, após os últimos voos comerciais, nenhum voo de translado para devolução das duas aeronaves A340-300 que ainda operam na empresa.
Segundo comunicado da APLA, as aeronaves de matrículas LV-FPV e LV-FPU serão tiradas da programação em dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, mas as datas não foram especificadas.
A história dos quadrijatos da Airbus na Aerolíneas começou com o A340-200, que operava em conjunto com o Boeing 747 até substituí-lo. Com a chegada dos 340-300 e 330-200, os 340-200 saíram e agora a saga termina com os 340-300.
O comunicado da APLA, divulgado pelo Aviación Online, detalha aos pilotos:
“Informamos a vocês que hoje enviamos nota ao Presidente da Aerolíneas Argentinas, Luis Malvido, por termos tomado conhecimento dos os que foram dados recentemente confirmando a desprogramação dos dois A340 da companhia nos próximos meses de dezembro e fevereiro.
Nesse sentido, solicitamos formalmente ao (renunciado) Presidente da companhia que se abstenha de tomar ou executar decisões sobre a frota e que retroceda qualquer medida a respeito do que afete a nova gestão.
Atentos a essa situação, instruímos aos pilotos do setor que NÃO realizem voos de devolução dos A340.”

Apesar de fazer sentido a retirada das aeronaves de quatro motores como vem ocorrendo no mundo todo, por serem caras de se operar em função do gasto de combustível e do custo de manutenção, fica uma lacuna nessa história.
A frota de longo alcance da Aerolíneas é composta de dez A330-200 e os dois A340-300. Com a possível parada dos quadrijatos, como fica a programação de voos com a redução de quase 20% na frota? Será que haverá cortes na companhia aérea?