
O Tribunal dos Estados Unidos que está realizando o processo de reestruturação financeira voluntária da AeroMexico, de acordo com o Capítulo 11 da legislação daquele país, aprovou a rescisão dos contratos de arrendamento de um total de 19 aeronaves que compõem a frota da companhia aérea.
Segundo apurado pelo Aviacionline, são cinco Boeing 737-800, cinco 737-700 e todos os nove Embraer E170/175 que voam na regional Aeromexico Connect, além de quatro motores GE CF34-8E5 (de um total de 124 aeronaves que compõem a frota do grupo).
A companhia aérea já havia sinalizado para isso em 3 de julho, considerando que essas aeronaves não fazem parte da “frota estratégica nas atuais condições de mercado”.
“Essa ação faz parte das medidas que a Companhia está implementando oportunamente para tornar sua frota mais eficiente e, assim, consolidar uma plataforma comercial viável e lucrativa diante da nova realidade econômica após o impacto do Covid-19”, disse a empresa em seu comunicado.
“A medida reduzirá os custos associados ao aluguel e manutenção do equipamento e faz parte dos esforços para racionalizar as frotas de suas subsidiárias que operam sob as marcas Aeroméxico e Aeroméxico Connect”, acrescentaram.
Depois de registrar perdas de US$ 108 milhões em 2019, que subiram para US$ 111 milhões apenas no primeiro trimestre, como consequência da crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, a Aeroméxico anunciou em 30 de junho sua entrada no Capítulo 11, com o objetivo de garantir sua continuidade operacional.
A frota de Embraer da empresa mexicana ainda continua considerável, com um total de 47 Embraer E190 na frota da mesma Aeromexico Connect. A média de idade das aeronaves é de 11 anos, segundo informações do Planespotter.