
Seis incidentes separados nos últimos quatro meses obrigaram agentes de Interdição Aérea designados para Operações Aéreas e Marítimas em diferentes locais nos Estados Unidos a realizar manobras evasivas após serem alvos de lasers.
Segundo reporta a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), em cada incidente, a tripulação e a aeronave foram atingidas por um laser enquanto realizavam operações de segurança de fronteira.
O evento mais recente ocorreu aproximadamente 13 milhas (21 km) a oeste do Aeroporto Internacional de McAllen, no Texas, em 9 de fevereiro. Durante um patrulhamento, um helicóptero AS-350 foi atingido três vezes com um laser que se originou de um veículo na margem de um rio mexicano.
Outro caso recente, em 9 de janeiro, envolveu um helicóptero AS-350 em Jacksonville, Flórida, resultando na prisão de um indivíduo que agora enfrenta acusações criminais estaduais relacionadas ao ato de mirar laser em aeronave.
Nenhum piloto ou membro da tripulação ficou ferido nesses casos, e os avistamentos de laser estão sendo investigados.
Quando feixes de laser são direcionados a qualquer aeronave pilotada, seja ela militar ou comercial, o que pode parecer um feixe minúsculo no chão pode cegar a tripulação, potencialmente causando uma colisão no ar ou outro incidente.
As Operações Aéreas e Marítimas e o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA gostariam de lembrar os residentes de que possuir um laser portátil não é ilegal; mas, apontá-lo para uma aeronave é um crime federal. Alguém condenado por interferência com uma aeronave pode enfrentar até 20 anos de prisão e uma multa de US$ 250,000.
Informações da CBP