
Em uma iniciativa nas redes sociais, a Aeropuertos Uruguay declarou que todos os terminais aéreos sob sua istração no país se transformam em “aeroportos de abraços sem limite de tempo”. Essa campanha celebra os milhares de abraços compartilhados diariamente em seus espaços e também provoca um aeroporto neozelandês que pediu para que os abraços no local não durem mais do que três minutos.
A proposta dos uruguaios nasceu da crença de que os abraços não devem estar sujeitos a restrições de tempo, proporcionando um ambiente acolhedor em uma época em que muitos lugares impõem limites a manifestações de afeto, especialmente durante momentos de despedida e recepção.
“Por estarmos convencidos de que os abraços não têm relógio, declaramos todos os nossos terminais ‘aeroportos de abraços sem limite de tempo'”, anunciou a empresa por meio de suas plataformas digitais.
Sofía Rodríguez, gerente de Relações Públicas e Comunicação da Aeropuertos Uruguay, enfatizou que “os abraços estão no centro do ritual de boas-vindas e fazem parte da experiência vivida diariamente em nossos terminais”.
Ela destacou a importância de celebrar esses momentos e o privilégio que a equipe sente ao testemunhar essas interações humanas significativas.
Limite de 3 minutos na Nova Zelândia
Em uma medida inusitada, o Aeroporto de Dunedin, na Nova Zelândia, implementou um limite de três minutos para abraços de despedida na área de embarque. A iniciativa visa evitar congestionamentos no trânsito do terminal, promovendo despedidas mais rápidas e ordenadas.
Placas claramente visíveis fora do terminal informam aos usuários: “Tempo máximo de abraço: três minutos”, e sugerem que aqueles que desejam prolongar suas despedidas se dirijam ao estacionamento, onde podem desfrutar de 15 minutos gratuitos.

Segundo o CEO do aeroporto, Dan De Bono, a decisão tem como objetivo manter o fluxo de veículos e pedestres na área de drop-off, que deve ser utilizada para “despedidas rápidas”.
Apesar da recepção mista nas redes sociais, onde alguns criticaram a nova regra como “desumana”, De Bono defendeu a política, argumentando que a limitação do tempo dos abraços na verdade permite que mais pessoas possam aproveitar esses momentos. Ele também mencionou, de forma enigmática, que ao longo dos anos a equipe do aeroporto testemunhou “coisas interessantes” na área de embarque.