window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Aeroportos de São Paulo iniciam triagem de pessoas chegando em voos do Maranhão

Receba essa e outras notícias em seu celular, clique para ar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.

Começou hoje nos aeroportos de São Paulo uma triagem para detectar a nova variante indiana da COVID-19, que já foi identificada na semana ada no Maranhão.

Terminal Aeroporto Congonhas
Imagem: Agência Brasil / CC BY 3.0 BR, via Wikimedia Commons

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo apresentou no último sábado, 23, seu plano de ação ao Ministério da Saúde para prevenção e controle da entrada de novas variantes do SARS-CoV-2 na capital paulista. A estratégia é combater a circulação da variante indiana, que já foi identificada no estado do Maranhão.

Em reunião on-line com o ministro Marcelo Queiroga, o secretário da Saúde, Edson Aparecido, detalhou a estratégia da capital de atuar no trânsito de pessoas provenientes do Maranhão nos aeroportos, rodoviárias e rodovias, em conjunto com o Ministério da Saúde e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, a SMS busca evitar a circulação da nova variante indiana da Covid-19 na capital.

Além do secretário, participaram do encontro o secretário-adjunto da pasta, Luiz Carlos Zamarco, a equipe técnica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da capital, o secretário executivo da Secretaria de Estado da Saúde, Eduardo Ribeiro Adriano, representantes da Anvisa, além do prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa.

Edson Aparecido apresentou a proposta de uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal para triagem por parte das equipes de saúde na busca de sintomáticos, com medida de temperatura, no Terminal Rodoviário do Tietê e nas rodovias federais Fernão Dias e Presidente Dutra.

Os ageiros sintomáticos identificados em todos os terminais serão levados para unidades de urgência da região, onde será feita a testagem com RT-PCR. Em caso positivo do exame, os mesmos serão isolados por dez dias, a partir do início dos sintomas.

Caso a pessoa seja comunicante da infectada, também será isolada e monitorada por 14 dias a partir do último contato. Os assintomáticos serão orientados e receberão um check-list para detecção dos sintomas e formas de prevenção.

Nos aeroportos haverá emissão de alertas sonoros e visuais sobre sintomas, forma de prevenção e contenção da doença. Nas rodovias serão realizadas ações educativas.

Até o momento, não há qualquer evidência da circulação das cepas indianas no município de São Paulo. Por aqui, foram identificadas apenas duas variantes: P1 – Manaus e B.1.1.7 – Reino Unido.

As medidas são essenciais no controle da população que chega à cidade, principalmente para evitar a entrada de novas cepas e aumentar o risco de um novo aumento de casos na capital.

Segundo o secretário Edson Aparecido, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga adiantou que as sugestões de São Paulo serão estudadas para serem disseminadas no âmbito nacional, por meio de um trabalho conjunto e articulado entre a Anvisa e as vigilâncias locais para o enfrentamento da pandemia no país, em especial com a circulação da variante indiana. O secretário afirmou ainda que o ministro disponibilizou mais testes para a cidade de São Paulo.

O ministro destacou que a iniciativa da reunião foi extremamente importante para alinhar o trabalho articulado entre as esferas e as autoridades sanitárias locais.

Com informações da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

Veja outras histórias