A American Airlines está apelando da decisão que bloqueou sua parceria com a concorrente JetBlue no nordeste americano.
Chamada de Northeast Alliance, a parceria tinha como foco o Aeroporto JFK em Nova York e visava integrar a malha internacional da American Airlines aos voos para cidades secundárias da JetBlue. A colaboração durou até a JetBlue tentar uma fusão com a Spirit Airlines.
No entanto, assim como a fusão, a parceria em Nova York foi bloqueada pelo governo americano em 2023, com base no princípio de proteção à concorrência. As decisões foram tomadas em primeira instância pela justiça americana, a pedido do Departamento de Transportes (DOT), que na época era comandado por Pete Buttigieg, indicado por Joe Biden.
Buttigieg afirmou diversas vezes durante sua istração que combateria vigorosamente as companhias aéreas que promovem monopólios e adotam medidas anti-consumidores. Aproveitando a troca de comando no DOT, a American Airlines decidiu recorrer à Suprema Corte para que o bloqueio da aliança seja anulado.
Na petição enviada à Suprema Corte, a American Airlines argumenta que as instâncias inferiores consideraram apenas argumentos frágeis, baseados no fato de que ela, junto à JetBlue, coordenaram horários de voos na região nordeste do país, enquanto estariam reduzindo a quantidade de voos, o que diminuiria as opções para os consumidores.
Para a companhia aérea, essa visão não é justa, pois considera apenas as modificações feitas na região nordeste dos EUA, sem levar em conta o mercado nacional como um todo, onde ambas as empresas tiveram crescimento e expansão de rotas, exatamente devido ao fortalecimento gerado pela t venture.
Ainda que a Suprema Corte aceite o pedido da American, não há indicativos claros neste momento de que a parceria com a JetBlue será retomada.
