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American Airlines fecha trimestre com prejuízo de US$ 473 milhões e queda na demanda doméstica

Aeronaves da American Airlines – Imagem: Depositphotos

O American Airlines Group anunciou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2025. A empresa reportou receita de US$ 12,6 bilhões, ligeiramente inferior ao mesmo período de 2024.

A companhia aérea registrou um prejuízo líquido GAAP de US$ 473 milhões, ou US$ 0,72 por ação diluída. Excluindo itens especiais líquidos, o prejuízo líquido ajustado foi de US$ 386 milhões, ou US$ 0,59 por ação diluída. No final do trimestre, a American Airlines tinha liquidez total disponível de US$ 10,8 bilhões.

Robert Isom, CEO da empresa, declarou: “As ações que a American tomou nos últimos anos para renovar nossa frota, gerenciar custos e fortalecer nosso balanço nos posicionam bem para as incertezas que nosso setor enfrenta.

Ele acrescentou: “A resiliência da equipe da American Airlines, combinada com os investimentos que fizemos para diferenciar nossa rede, produto e experiência do cliente, nos dá extrema confiança em nossa capacidade de navegar no ambiente atual e entregar resultados sólidos a longo prazo.

A receita operacional total foi de US$ 12,551 bilhões, uma queda de 0,2% em comparação aos US$ 12,570 bilhões do primeiro trimestre de 2024. A receita total por unidade (TRASM) aumentou 0,7% em relação ao ano anterior, para US$ 17,95 por assento-milha oferecido (ASM).

Esse aumento se deveu principalmente à força sustentada nas receitas unitárias internacionais, que cresceram 2,9%, apesar de uma redução de 0,8% na capacidade internacional. O crescimento contínuo na receita de prêmios e fidelidade também contribuiu, conforme noticiou o Aviacionline.

A empresa informou que continua restaurando a receita em canais indiretos e mantém sua meta de recuperar sua participação histórica nesses canais até o final do ano. No entanto, esses esforços foram compensados por fatores como a incerteza econômica, que pressionou a demanda doméstica por atividades de lazer, e pela queda do voo 5342 da American Eagle. As receitas de ageiros domésticos diminuíram 1,6%.

Desempenho operacional e financeiro

As despesas operacionais totais aumentaram 2,1%, para US$ 12,821 bilhões. O custo operacional por ASM (CASM) foi de 18,34 centavos, um aumento de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Excluindo itens especiais e combustível, o CASM aumentou 7,8%, para 14,54 centavos. A margem operacional GAAP no trimestre foi de (2,2%), enquanto a margem operacional ajustada ficou em (1,6%).

A empresa gerou fluxo de caixa livre de US$ 1,7 bilhão no trimestre, reduzindo a dívida total em US$ 1,2 bilhão. Desde o pico em 2021, a dívida total já foi reduzida em US$ 16,6 bilhões. A American continua comprometida com a meta de reduzir a dívida total para menos de US$ 35 bilhões até o final de 2027. A liquidez disponível ao final do trimestre era de US$ 10,8 bilhões.

Perspectivas

Com base nas tendências atuais de demanda e previsões de preços de combustível — e excluindo itens especiais —, a American Airlines espera que o lucro ajustado por ação diluída para o segundo trimestre de 2025 fique entre US$ 0,50 e US$ 1,00. A empresa retirou sua orientação anual e planeja fornecer uma atualização quando a perspectiva econômica estiver mais clara.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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