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American Airlines processa cidade de Chicago por favorecimento da United no Aeroporto O’Hare

Imagem: DepositPhotos

Dias após processar a JetBlue por prejuízos relacionados a uma aliança estratégica fracassada, a American Airlines abriu um novo processo, desta vez contra a cidade de Chicago, alegando que autoridades locais estão permitindo que a United Airlines execute um plano para se tornar a companhia aérea dominante no Aeroporto O’Hare, marginalizando a American.

Os advogados da American Airlines protocolaram a ação, no último do 3, em um tribunal distrital do norte de Illinois. A petição afirma que o Departamento de Aviação de Chicago está permitindo que a United leve adiante um plano deliberado para enfraquecer sua principal concorrente, conforme aponta o serviço de imprensa do Distrito Norte de Illinois.

O plano de longo prazo da United para o O’Hare não prevê espaço para a American”, acusa a queixa de 23 páginas apresentada contra a cidade de Chicago e contra a comissária interina do Departamento de Aviação, Tracey Payne.

Embora as ações da United “sejam previsivelmente oportunistas”, os advogados da American dizem estar perplexos com a decisão do conselho municipal de apoiar o avanço da rival rumo à supremacia no aeroporto.

O centro da disputa é um acordo firmado em 2018, conhecido como “Airline Use and Lease Agreement” (AULA), firmado entre a cidade e as companhias aéreas que operam no O’Hare.

De acordo com o AULA, a cidade de Chicago vem investindo na ampliação do aeroporto, com a promessa de que os novos portões de embarque sejam distribuídos de forma justa entre as duas principais operadoras do terminal: American Airlines e United.

Como operadora ligeiramente maior no aeroporto, a United há muito tenta marginalizar a American, deixando claro seu desejo de se tornar a única companhia com hub no O’Hare”, afirmam os advogados.

A American alega que a United tentou negociar secretamente um acordo paralelo para obter vantagem no uso dos portões. Após o vazamento da proposta, as companhias chegaram a um compromisso que adiou um processo de ‘redefinição dos portões’, que poderia favorecer a United.

Ainda assim, a United solicitou que o processo fosse retomado este ano — pedido que foi aceito pela cidade de Chicago. Segundo a American, isso a privará da chance de conquistar uma parcela justa dos portões disponíveis.

A redefinição será baseada em estatísticas de voos de 2024, anteriores à data em que três novos portões foram finalizados exclusivamente para uso da American.

Em 1º de abril, a cidade de Chicago anunciou que a United receberia cinco novos portões de uso preferencial, enquanto a American teria que ceder quatro portões que também eram de uso preferencial.

As mudanças estão previstas para entrar em vigor em 1º de outubro e, segundo a American, isso “prejudicará sua capacidade de operar a malha prevista e atender adequadamente seus clientes”.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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