A American Airlines decidiu não apenas encerrar as negociações com a JetBlue para “reatar” uma antiga parceria, mas também irá processá-la.
Firmada em 2021, a chamada Aliança do Nordeste, sigla NEA em inglês, visava a uma parceria de compartilhamento de voos e ageiros na região de Nova York, Boston e Washington, D.C. A forte presença da JetBlue na região, aliada à capilaridade da American para outras áreas do país, fez com que a parceria se tornasse uma das mais importantes do mercado aéreo americano.
Porém, a parceria foi desfeita em 2023, num momento em que a JetBlue tentava se fundir com a Spirit, ao mesmo tempo que o governo Biden buscava combater qualquer consolidação de companhias aéreas, barrando tanto a NEA quanto a compra da Spirit.
Enfraquecida, a JetBlue iniciou, neste ano, uma rodada de busca por novos investidores, principalmente entre companhias aéreas. Enquanto a United Airlines tem se destacado como favorita, a American informou a seus funcionários, em comunicado interno, que retomar a parceria com a JetBlue não será possível, já que “não foi possível entrar em acordo para construir algo que preservasse os benefícios da parceria que tínhamos em mente, fazendo sentido operacional e financeiro”.
Por causa dessas desavenças, a American também anunciou que está processando a JetBlue no valor de US$ 1 milhão, por prejuízos causados pelo fim da NEA, mas sem detalhar quais seriam as alegações específicas.
