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Duas amigas estavam curtindo sua caminhada de aventura pelos campos escoceses quando se depararam com destroços na região de Ayrshire. Mas não destroços quaisquer, eram aqueles os remanescentes de um acidente ocorrido 73 anos atrás e que foram deixados ali quando as investigações foram concluídas.
Pamela Aitken, 39, e a amiga Kathryn Gaffney, 54, seguiam pela Irish Law Mountain, quando descobriram os grandes pedaços de metal. Elas então começaram a explorar e a tirar fotos da cena.
Segundo o DailyMail, elas estava de fronte a um antigo avião do modelo Vickers 600 Viking 1B da British European Airways, matrícula G-AIVE, que caiu em 21 de abril de 1948 enquanto fazia a curta rota entre Londres e Glasgow. Havia 20 ocupantes a bordo e, milagrosamente, todos sobreviveram, apesar do estado da aeronave.
As amigas registraram muitas imagens e depois compartilharam-nas nas redes sociais, destacando como “algumas partes ainda estavam intactas”. No entanto, nem sempre tudo o que resta de um acidente aéreo é removido do local. Há exemplos em que vestígios são deixados, por ser inviável o transporte e porque o trabalho de investigação não requer tanta meticulosidade.
Abaixo da publicação delas nas redes sociais, houve diversos comentários, mas um deles confirma que não se trata necessariamente de uma novidade: “Quando menino, crescendo em Largs, meus amigos e eu costumávamos vagar por toda parte nas terras altas entre Largs e Kilbarchan em busca dos “aviões acidentados”, declarou uma das pessoas.
Segundo registros históricos, o voo S200P da British European Airways atingiu uma colina durante a aproximação, já em baixa velocidade e próxima do seu destino. Com o impacto, o avião se partiu em 3 partes; o motor e a asa esquerda também quebraram. Uma investigação sobre o acidente descobriu que a causa era um erro do piloto. A falha em receber o sinal do marcador externo (provavelmente devido a uma falha que se desenvolveu no receptor) foi um fator contribuinte.
