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Anonymous invade site de empresa aérea para expor voos de deportação dos EUA

Imagem: GlobalX

A GlobalX, uma companhia aérea charter com sede na Flórida que opera a maioria dos voos de deportação em nome da istração Trump, teve seu site hackeado pelo coletivo cibernético conhecido como Anonymous.

A empresa, formalmente chamada Global Crossing Airlines, Inc., ganhou o apelido de ICE Air por se tornar o maior contratante da Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) para a remoção de imigrantes ilegais.

O coletivo hacker decidiu atacar a GlobalX após um juiz federal ter declarado que a remoção de supostos membros de uma gangue venezuelana conhecida como Tren de Aragua era ilegal.

A declaração do Anonymous, publicada no site da GlobalX sem autorização da companhia, afirmou: “Anonymous decidiu fazer cumprir a ordem do juiz, uma vez que você e sua equipe de bajuladores ignoram ordens legais que vão contra seus planos fascistas.”

O ataque ocorreu enquanto um tribunal federal no Distrito de Colúmbia ainda estava ouvindo um caso sobre a remoção de cinco imigrantes. Durante esse tempo, a GlobalX supostamente transportou três ondas de deportados para o Centro de Confinamento de Terroristas em El Salvador, conhecido como CECOT.

Após o incidente, a GlobalX conseguiu restaurar o controle de seu site, mas o Anonymous afirmou ter conseguido roubar detalhes pessoais dos manifestos de ageiros da companhia, incluindo informações sobre quem estava a bordo dos controversos voos de deportação.

Um relatório recente do ProPublica, um renomado veículo de jornalismo investigativo vencedor do Prêmio Pulitzer, detalhou as experiências dos comissários de bordo da GlobalX durante essas missões de deportação.

Os tripulantes acreditavam que iriam trabalhar para uma nova companhia aérea emocionante, planejando voos para bandas de rock e equipes esportivas, tanto nacional quanto internacionalmente. Entretanto, descobriram que a GlobalX havia conquistado um grande contrato de deportação com o Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Os comissários são instruídos a não falar ou olhar para os detidos e, além de armarem e desarmarem as portas e realizarem um breve briefing de segurança, am o restante do voo olhando pela janela. Um comissário expressou a preocupação: “Nunca recebemos uma resposta clara sobre o que fazer em uma evacuação do ICE Air… Não nos dão uma resposta.”

Essa preocupação foi ecoada pela Associação dos Comissários de Bordo (AFA-CWA), que expressou preocupação com a decisão da Avelo Airlines de aceitar um contrato de deportação com o DHS. A AFA representa os comissários de bordo da Avelo e declarou que apoiará qualquer tripulante que “atuar de acordo com suas crenças morais e éticas.”

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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