A Boeing anunciou na terça-feira que, durante o mês de setembro, entregou um total de 33 aviões. Esse número representa uma queda de sete entregas em comparação com agosto, impactada pela greve que envolve cerca de 33.000 trabalhadores nas fábricas da Costa Oeste dos Estados Unidos.
No entanto, em relação ao setembro de 2023, as entregas aumentaram em seis aeronaves, após um período difícil em que a empresa teve que lidar com a baixa entrega dos modelos 737 MAX devido a desafios relacionados a um defeito de fabricação.
A greve, que teve início no dia 13 de setembro, resultou na interrupção da produção tanto do 737 MAX quanto dos jatos de fuselagem larga 777 e 767.
No mês ado, a Boeing entregou 27 jatos MAX a vários clientes, incluindo cinco unidades para a United Airlines e três para as companhias Ryanair e Southwest Airlines. Os CEO dessas empresas expressaram preocupação com o declínio nas entregas, refletindo a pressão que a Boeing enfrenta em meio à greve.
Além das entregas, a Boeing também reportou 65 pedidos brutos em setembro, sendo 54 deles do modelo 737 MAX e 11 cargueiros 777 para clientes que não foram identificados. Notavelmente, em 19 de setembro, o Banco de Desenvolvimento da China Financial Leasing anunciou que sua unidade de leasing de aeronaves havia feito um pedido de 50 Boeing MAX.
O total bruto de pedidos acumulados no ano até 30 de setembro de 2024 chegou a 315. Após a remoção de cancelamentos e conversões, a empresa registrou um total líquido de 272 pedidos. Desde o início do ano, até a mesma data, a Boeing entregou um total de 291 aeronaves, das quais 225 são do modelo MAX.
