
O Boeing 737 da Força Aérea Americana (USAF) que visitou a Venezuela já está de volta ao seu país, e com mais seis americanos a bordo.
A aeronave C-40C Clipper (737-700) voou no último dia do mês de janeiro de Washington para Caracas, num raro voo diplomático entre os dois países que não mantêm relações oficialmente, já que nem Biden e nem Trump reconhecem a reeleição de Nicolás Maduro no ano ado.
A missão foi comandada por Richard Grenell, enviado por Trump para tratar sobre cidadãos americanos que estão na Venezuela e também sobre venezuelanos que estão nos EUA.
O foco da conversa foi em torno dos americanos que estão detidos em solo venezuelano, e também dos imigrantes ilegais da Venezuela que estão nos EUA, especialmente aqueles que são de gangues e fugiram do seu país natal. Estas pessoas são de alto interesse para o governo de Maduro, e assim foi iniciada uma conversa para a volta de voos de deportação para o país, como antecipou a ABC News.
Em discurso publicado em seu Instagram, Nicolás Maduro afirmou que a conversa com Grenell foi positiva e aberta, e que “não somos antiamericanos, mas sim anti-imperialistas, que é uma coisa diferente“.
Já Grenell destacou a volta dos americanos para casa, e que eles conversaram em voo com Donald Trump agradecendo o esforço para serem libertados.
We are wheels up and headed home with these 6 American citizens.
— Richard Grenell (@RichardGrenell) February 1, 2025
They just spoke to @realDonaldTrump and they couldn’t stop thanking him. pic.twitter.com/sCvCO4HQQv