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Após decisão, destino do Boeing 747 venezuelano deve ser “apodrecer” na Argentina

Boeing 747-300 – Divulgação – Conviasa

O Tribunal do Distrito de Colúmbia, nos EUA, deferiu o pedido feito, na última quinta-feira (20), pelo Ministério Público local e ordenou a apreensão do Boeing 747-300M que chegou à Argentina em junho deste ano, operando para a EMTRASUR, subsidiária de carga da companhia aérea venezuelana Conviasa.

Conforme informado pelo AEROIN na semana ada, o Tribunal julgou procedente a ação, baseada em uma investigação conjunta do FBI e do Departamento de Comércio, pela transferência ilegal da aeronave registada sob a matrícula YV-3531 e número de série 23413 (um ativo sob sua jurisdição sujeitos a controles de exportação americanos) registrada em nome de uma entidade iraniana sancionada (a Mahan Air) para um terceiro (a Conviasa) sem autorização do governo dos EUA.

A transferência, conforme diz o processo, conflita com uma Ordem de Negação Temporária (TDO) contra a Mahan Air para a incorporação de seis aeronaves de origem norte-americana sem a autorização do governo norte-americano. O TDO, em suas sucessivas renovações – a última, em maio de 2022 – proíbe a Mahan Air (ou qualquer pessoa direta, ou indiretamente relacionada à operadora iraniana) de participar de transações relacionadas a essas aeronaves.

A investigação comprova que em outubro de 2021 a Mahan Air transferiu a aeronave em questão para a Emtrasur por meio de uma empresa dos Emirados Árabes Unidos, a Lance Tech General Trading LLC, após o pagamento de 8 milhões de euros.

De acordo com o Aviacionline, a ordem do Tribunal é, de fato, uma prisão in rem: o confisco do bem, independentemente das ações judiciais que se procedam contra as pessoas singulares ou coletivas envolvidas na ação que motiva a intervenção da justiça.

Além do resultado da investigação e da apuração das responsabilidades da Mahan Air, Lance Tech General Trading e EMTRASUR/Conviasa, a ordem judicial visa extinguir a propriedade do avião e permitir que os tribunais determinem os próximos os a respeito, sem nenhuma das partes envolvidas poderem apresentar um recurso para bloquear essas etapas.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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