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Após suspeita de carona de Janja, Lula coloca sigilo em voo do avião presidencial

Foto de Sgt. Bianca – FAB

Um voo realizado em agosto pelo avião presidencial chamou a atenção da imprensa e o governo federal decidiu colocar sigilo na lista de ageiros. A atitude foi uma surpresa, uma vez que o atual presidente já chegou a criticar o anterior por excesso de informações sigilosas.

Em uma recente visita de Lula até o Chile, para de vários acordos bilaterais com o presidente chileno Gabriel Boric, o jato VC-1A (Airbus ACJ319) de matrícula FAB2101 não retornou direto de Santiago para Brasília, como fez na volta, e sim foi para a capital paulista.

Como a Folha de São Paulo apurou e foi confirmado pela plataforma de rastreamento de voos ADS-B Exchange, o ACJ319 saiu de Santiago às 15h do dia 6 de agosto de 2024, terça-feira, pousando na Base Aérea de Guarulhos às 19h50.

Em torno de 10 minutos depois, às 20h00, o avião decolou para Brasília, numa rápida escala que não foi esclarecida pelo Planalto na época. Interlocutores do governo afirmaram aos jornais na época que a parada rápida seria apenas para embarque de pessoas, dando uma carona.

Como a Primeira-Dama, Janja Lula da Silva, estava em São Paulo, surgiu o rumor de que o avião foi desviado para Guarulhos para dar carona à esposa do Presidente. Tendo em vista esta suspeita, a Folha de São Paulo solicitou a lista de ageiros ao governo pela Lei de o à Informação (LAI), porém seu o foi negado ontem pelo GSI, o Gabinete de Segurança Institucional, que cuida da segurança do alto escalão do governo federal.

O GSI afirmou que “a solicitação se enquadra no primeiro nível de sigilo da legislação, grau reservado, que prevê a disponibilização da resposta ao final do mandato”, se baseando no artigo 25 do decreto 7.724/12.

É citado o trecho do artigo que fala em “dados e conhecimentos que podem pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais, ou estrangeiras e seus familiares”. O órgão disse ainda que a listagem poderia ser disponibilizada pelo gabinete presidencial “se for o caso”. Procurado pela Folha, o Planalto não prestou a informação e disse que não comentaria o pedido via LAI.

Vale destacar que nos últimos anos a Força Aérea Brasileira tem restringido o o aos dados de voo, inclusive bloqueando os aviões do Grupo de Transporte Especial, que atende ao Planalto e Ministérios. Tal restrição começou ainda no governo de Jair Bolsonaro.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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