
A Arajet, com sede na República Dominicana, recebeu autorização do Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) para operar serviços no país. A decisão foi emitida após uma extensa análise das objeções apresentadas por partes interessadas que questionaram a legitimidade e a transparência da companhia aérea.
O DOT concluiu que o pedido da Arajet está em conformidade com o interesse público e que a companhia demonstrou estar financeiramente e operacionalmente qualificada para realizar os serviços autorizados. Além disso, foi verificado que a operação está respaldada pelo acordo de céus abertos entre os Estados Unidos e a República Dominicana, como informa o portal parceiro Aviacionline.
A companhia low-cost teria solicitado operar voos para San Juan, em Porto Rico; Miami, na Flórida; e a área metropolitana de Nova York, incluindo os aeroportos John F. Kennedy, Stewart e Newark, sem especificar os pontos de partida na República Dominicana. No ano ado, o CEO Victor Pacheco declarou que inicialmente atenderiam esses destinos para, posteriormente, incluir outras 17 cidades nos Estados Unidos.
De acordo com a Junta de Aviação Civil (JAC) da República Dominicana, a empresa teria sido autorizada a voar para Atlantic City, Baltimore, Boston, Chicago/O’Hare, Filadélfia, Orlando, Tampa e Washington/Dulles. No entanto, a implementação dessas rotas depende de solicitações formais ao DOT por parte da Arajet.
No meio do ano, foi assinado o acordo de céus abertos entre a República Dominicana e os Estados Unidos. Pacheco comemorou os avanços na formalização do acordo entre os dois governos, destacando-o como “um grande o para a aviação comercial da República Dominicana”. Ele também enfatizou a ampliação das conexões com os Estados Unidos, descrito como o “principal parceiro comercial do país e maior emissor de turistas”.
Por enquanto, diante da aprovação do DOT, a Arajet ainda não anunciou formalmente o aval dos Estados Unidos ou o início das operações no país. Essa aprovação permitirá à low-cost oferecer uma nova opção de conectividade para turistas e residentes dominicanos, além de servir como um novo hub de conexões entre a América do Sul, o Caribe e os Estados Unidos.