
A istração de Aviação Civil de Taiwan (CAAC) revelou os resultados de uma investigação sobre a operação de voos durante o Tufão Kangrui, que afetou a ilha em outubro de 2024.
O laudo apontou que três voos sofreram aterrissagens de risco, enquanto nove voos registraram violações dos Limites de Tempo de Serviço de Voo (FDTL). Em consequência dos achados, a CAAC planeja impor multas que podem chegar até 3 milhões de yuan.
De acordo com a investigação, realizada entre os dias 30 e 31 de outubro do ano ado, três voos enfrentaram dificuldades ao aterrissar nos aeroportos de Songshan, Taoyuan e Kaohsiung.
O voo de Songshan foi operado pela China Airlines, enquanto os voos de Taoyuan e Kaohsiung foram realizados pela Star Airlines. As aterrissagens temerárias foram assim classificadas devido às “tesouras de vento” provocadas por correntes de ar de microexplosão relacionadas ao tufão, complicando as operações.
Apesar dessas dificuldades, a investigação preliminar indicou que as aterrissagens ainda estavam dentro das restrições de operação da aeronave e os aviões não sofreram danos após a inspeção.
A CAAC também destacou que 503 voos foram revisados durante o período do tufão, onde a companhia analisou dados meteorológicos, velocidade do vento e direções, além de restrições operacionais e capacidades de combustível de cada aeronave.
Como parte da investigação, a CAAC convocou as companhias aéreas para uma revisão conjunta e pediu que as operações de remanejamento ou adiamento de decolagens fossem reavaliadas, visando aumentar a segurança nas decisões de despacho dos voos.
Em relação às nove violações de FDTL, a CAAC informou que sete dos voos foram redirecionados para um aeroporto de destino alternativo ou forçados a pousar em Taoyuan devido a condições como espera por equipe de solo e excesso de vento, eventos que foram classificados como “de força maior”.
As dificuldades enfrentadas pelas duas aeronaves da China Airlines, cujos tripulantes estavam em serviço por mais de 14 horas, serão alvo de análise para aplicação de sanções, que incluem alertas e uma possível multa, dependendo do resultado da revisão processual.
A CAAC frisou que, para voos que excedam o limite de 14 horas de serviço, haverá consequências adicionais, além de recomendações de conformidade com práticas de segurança em más condições meteorológicas e a implementação de uma política conservadora de despacho, garantindo a segurança das operações aéreas.