
Em 21 de janeiro, após mais de uma década esquecida no “cemitério de aviões” do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, um Boeing 737-200, registrado como PR-RLA e que voou na Rico Linhas Aéreas, foi finalmente removido do local, como mostra uma foto feita por Diego Liborio (@spotteraquino).
A aeronave de 49 anos, que há mais de dez anos estava fora de operação, agora começa uma nova fase, sendo transportada para o bairro Tarumã, onde será utilizada em um projeto cujos detalhes ainda não foram divulgados, segundo comentou o perfil Plane Spotters Manaus do Instagram.
Embora detalhes específicos sobre o futuro do PR-RLA ainda não tenham sido amplamente abertos, é comum que iniciativas similares transformem fuselagens de aviões em espaços públicos, como restaurantes temáticos, centros de aprendizado ou atrações turísticas.
A transição do Boeing 737-200 de um ícone do ado para um elemento central em um novo projeto ilustra como a memória da aviação pode ser preservada em harmonia com a inovação. Uma curiosidade sobre a aeronave é que ela sempre voou no Brasil, tendo sido entregue para a Varig em 1975 e depois seguido para a Rico Linhas Aéreas em 2003.
Para os entusiastas da aviação e os habitantes de Manaus, esse desfecho representa uma oportunidade de celebrar a rica história da aviação, ao mesmo tempo que se promove novas formas de engajamento cultural e econômico.