
Na quarta-feira, 12 de fevereiro, um avião da Latam precisou realizar um procedimento de arremetida durante a aproximação para pouso no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A imprensa divulgou massivamente que o procedimento deveu-se à proximidade de uma embarcação, mas nem a Infraero e nem a Latam confirmam que um barco atrapalhou a aproximação, além das arremetidas serem procedimentos comuns de segurança.
A imprensa se baseou em relatos de ageiros e da Infraero, mas não existe confirmação da situação e nem evidências, como fotos ou filmagens a bordo, que comprovem que um barco, de fato, atrapalhou a operação.
Em comunicado, a Latam explicou que a aeronave, um Airbus A319 com matrícula PT-TMT, chegou ao Santos Dumont procedente do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. “O voo precisou arremeter ao se aproximar do destino e, em seguida, aterrissou no destino final em total segurança, dentro do horário programado”, afirmou a empresa sem mencionar a presença de qualquer barco.
Por sua vez, a Infraero, que havia dito inicialmente que o piloto reportou um barco, depois informou que a embarcação estava fora da área de segurança designada e que a situação “em nenhum momento comprometeu a segurança das operações”.
A Infraero esclareceu ainda que a área de segurança do aeroporto é claramente demarcada por boias náuticas, reiterando que o controle de tráfego na região é rigoroso e que as operações de pouso e decolagem seguem protocolos de segurança estabelecidos. Se houvesse um barco na cabeceira atrapalhando as operações, isso deveria ser reportado como incidente.
As arremetidas são procedimentos padrões de segurança adotados na aviação. “A segurança é um valor imprescindível para a companhia, e todas as suas decisões visam garantir uma operação segura”, finalizou a Latam.