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Avião Mitsubishi perde altitude rapidamente e cai no interior de Nova York

Avião do mesmo modelo envolvido no acidente | Foto: Tomás del Coro

Uma aeronave bimotor japonesa caiu neste sábado (12) no interior do estado de Nova York após uma rápida perda de altitude.

O avião turboélice Mitsubishi MU-2B-40, de matrícula N635TA, decolou da cidade de White Plains, no sul do estado, perto da grande metrópole de Nova York, e seguia em direção ao estado vizinho de Columbia. Em seguida, voou rumo à parte norte do estado de origem.

Dados da plataforma de rastreamento de voos FlightRadar24, apontam que cerca de 15 minutos após a decolagem, o avião atingiu a altitude de 16 mil pés (4.900 m) e iniciou o que aparentava ser uma descida controlada até 4 mil pés (1.200 m), quando começou a perder muita velocidade e mudou de rumo. Logo depois, a aeronave recuperou parte da velocidade, fez outra curva e perdeu altitude de forma repentina, atingindo uma razão de descida de 9.500 pés por minuto — mais de três vezes a habitual para o modelo MU-2.

A aeronave caiu em uma área rural próxima a uma pequena rodovia, no bairro de Craryville, na cidade de Copake, Nova York, que faz divisa com os estados de Massachusetts e Connecticut. A região é de difícil o e está coberta de lama devido ao derretimento da neve. Relatórios iniciais apontam que apenas duas pessoas estavam a bordo e que ambas faleceram no acidente, que não teria causado vítimas em solo.

O MU-2B-40 é um avião bimotor turboélice de alta performance, fabricado pela japonesa Mitsubishi Heavy Industries. Com capacidade para até oito ocupantes, a aeronave é conhecida por seu desempenho ágil, mesmo em pistas curtas, e por sua elevada razão de subida. Equipado com motores Honeywell TPE331, o modelo pode atingir velocidades superiores a 270 nós e altitudes acima de 28 mil pés.

A aeronave, porém, tem uma má fama, especialmente nos Estados Unidos, já que, desde sua introdução no mercado, uma série de acidentes foi registrada. A maioria deles está relacionada à falta de experiência dos pilotos, aliada ao fato de que o avião não exige treinamento específico (Type Rating), devido ao seu peso, conforme a regulamentação local. Seu design, um tanto distinto, também confere ao modelo características únicas de voo, tornando a aeronave mais sensível a determinadas atitudes e procedimentos, o que contribuiu para a fama do MU-2 como um avião “arisco”.

No Brasil, o modelo registrou uma série de incidentes envolvendo falhas no funcionamento do trem de pouso. Alguns exemplares ainda estão em operação no país, mas a maioria pertence à versão alongada, das séries MU-2B-30, -35, -36 e -60.

O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB) informou que já enviou uma equipe ao local para iniciar as investigações e que uma coletiva de imprensa será realizada amanhã.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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