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Aviões argentinos supostamente invadem o espaço aéreo do Chile, que envia caças em resposta

A Força Aérea Chilena (FACh) ativou um destacamento de combate a partir da base aérea de Chabunco, em Punta Arenas, devido à suposta incursão de aeronaves argentinas em seu espaço aéreo, como informa o Aviacionline.

A situação foi confirmada pela ministra da Defesa do Chile, Maya Fernández, através de uma publicação nas redes sociais, o que gera um contraste com as declarações de fontes argentinas do Ministério da Defesa que afirmaram não haver voos argentinos, sejam militares ou civis, na mesma hora.

Segundo o Noticias Argentinas, a pasta liderada por Luis Petri tomou conhecimento do incidente através do anúncio feito pelo ministro chileno, salientando que “não houve” nenhum tipo de exigência por parte das autoridades chilenas. Estes comentários acrescentam um toque de confusão e tensão entre os dois países, que partilham uma longa história de relações diplomáticas.

O acontecimento que desencadeou o destacamento militar ocorreu na terça-feira, quando um utilizador da rede social X, identificado como César Quezada, relatou uma verdadeira missão de interceptação na fronteira com a Argentina.

Por volta das 19h00, sistemas de radar e tecnologia de vigilância no sul do Chile detectaram o que parecia ser uma incursão aérea não declarada a aproximadamente três mil pés acima do nível do mar, entre o Monte Aymond e o Estreito de Magalhães.

Dada a situação, dois caças F-5 da FACh foram autorizados a decolar para patrulhar a área. Porém, após sua implantação, não foram encontrados vestígios de qualquer dispositivo aéreo. O Ministro Fernández, confirmando o incidente, mencionou que foi iniciada uma investigação sobre esta suposta violação do espaço aéreo, supostamente da Argentina.

“Ontem, por volta das 20h, na zona leste do Estreito de Magalhães, houve um alerta para tráfego aéreo não identificado. Diante disso, nossa Força Aérea ativou os protocolos e os aviões F-5 foram mobilizados para proteger nossa soberania”, declarou o ministro. Além disso, destacou que após a perda de o com o tráfego aéreo em questão, está a ser realizada uma investigação para esclarecer os factos.

Fernández enfatizou que a FACh ativou os protocolos necessários para defender a fronteira e a soberania chilena: “O que deve ser dito, para a tranquilidade de todos os cidadãos, é que defendemos a nossa fronteira em conformidade”, concluiu.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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