A Azul Linhas Aéreas, em uma assembleia realizada recentemente, informou que seu Conselho de istração aprovou um aumento de capital que poderá chegar a R$ 3,37 bilhões. O plano, porém, depende da aprovação de uma mudança nos limites de capital autorizado em uma Assembleia Geral Extraordinária marcada para o dia 25 de fevereiro.
O aumento de capital será realizado através da subscrição privada de novas ações, tanto ordinárias quanto preferenciais, dentro de uma faixa que varia de no mínimo R$ 72 milhões até o teto de R$ 3,37 bilhões.
A operação pode envolver a emissão de até 2 bilhões de novas ações ordinárias, além de um número considerável de ações preferenciais. A Azul fixou o preço das novas ações ordinárias em apenas R$ 0,06 cada, enquanto as preferenciais sairão a R$ 4,50. Essa disparidade de preços deve-se à atribuição de benefícios econômicos diferentes para cada categoria de ação, conforme estabelecido pelo estatuto da empresa.
Este aumento de capital faz parte de um esforço maior da companhia para realizar uma reestruturação financeira, com o objetivo de melhorar sua estrutura de capital e aumentar a liquidez.
A medida é particularmente relevante, pois parte dos créditos dos credores da companhia será convertida em ações preferenciais, mantendo assim a classificação da empresa dentro do limite de 50% de ações com voto , conforme a legislação brasileira.
A istração da Azul ressalta que o preço das novas ações foi estabelecido de forma a evitar a diluição dos acionistas existentes, refletindo a expectativa de rentabilidade da empresa após a implementação das medidas de reestruturação.
Os acionistas terão direito de preferência na compra das novas ações, garantindo assim que possam proteger sua participação na companhia.
A empresa se comprometeu a manter o mercado e os investidores informados sobre o andamento dessa operação ambiciosa.
Nos próximos dias, mais detalhes devem ser divulgados, e os interessados podem consultar informações adicionais disponíveis nos canais de Relações com Investidores da Azul e nas plataformas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e B3.
A informação original pode ser vista em um comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
