
A Azul S.A. publicou na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) o comunicado sobre um aumento de capital em conformidade com a Resolução nº 44 da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), no qual a empresa revelou que aprovará a emissão de 464.089.849 novas ações preferenciais, com um valor total estimado em R$ 1.661.441.659,42. O anúncio foi feito após reunião do Conselho de istração, que deliberou sobre a questão.
A oferta, que ocorrerá sob o procedimento de registro automático conforme a Resolução nº 160 da CVM, inclui também a distribuição de bônus de subscrição como benefício adicional para os investidores. Cada ação adquirida dará direito a um warrant, totalizando 13.517.180 warrants. Contudo, é importante destacar que um número significativo desses bônus, 450.572.669, foi cancelado voluntariamente.
Com essa ação, a Azul busca aumentar sua capacidade financeira e, consequentemente, expandir suas operações. Após a conclusão da oferta, o capital social da empresa atingirá impressionantes R$ 7.131.859.384,34, dividido em mais de 2 bilhões de ações ordinárias e quase 900 milhões de ações preferenciais. As novas ações e os warrants começarão a ser negociados na B3 em 25 de abril de 2025, com a liquidação financeira prevista para alguns dias depois.
Os acionistas existentes não possuem direito de preferência na subscrição das novas ações, conforme estipulado pela legislação brasileira e pelo estatuto social da companhia. Além disso, os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) não poderão participar da oferta prioritária, o que pode gerar discussões sobre a inclusão de investidores internacionais nas oportunidades oferecidas pela empresa.
Vale ressaltar que tanto a oferta quanto a prioridade de compra não foram registradas sob a Lei de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, o que limita sua comercialização dentro do território americano. Portanto, a Azul reforça que a proposta é destinada apenas ao mercado brasileiro e que não constitui uma recomendação de investimento ou oferta de venda.
Para informações finais, deve ser consultado o comunicado oficial da empresa na SEC.