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Azul e o Projeto ARA impulsionam a exportação de produtos amazônicos

Brincos, colares, anéis e pulseiras feitos com matéria-prima coletada por comunidades ribeirinhas na Ilha de Cotijuba, no Pará, estão agora sendo vendidos em grandes metrópoles como Nova York e Londres. Esta é uma realidade que reflete o potencial da Amazônia, onde joias criadas com biomateriais, como fios e tecidos de borracha, estão ganhando espaço no mercado global.

Para estreitar ainda mais a conexão entre os produtores locais e o mundo, a Azul Linhas Aéreas ofereceu uma capacitação gratuita aos artesãos, realizada em Campinas, no dia 5 de setembro, em comemoração ao Dia da Amazônia. O evento, promovido em parceria com a Kuehne+Nagel, uma referência em logística global, teve como objetivo debater estratégias de exportação para os produtos da região Amazônica.

“Todo o processo de produção das joias é feito de maneira sustentável, visando preservar os recursos do meio ambiente e da floresta”, destacou a proprietária da empresa Da Tribu, Tainah Fagundes. Com a parceria da Azul, que oferece uma logística de transporte com 80% de desconto através da Azul Cargo, os produtos já estão sendo comercializados tanto no Brasil quanto no exterior, em cidades como Lisboa e Zurique.

A iniciativa faz parte do projeto ARA – Todas as Amazônias sob o Mesmo Céu. No total, 18 pequenos e médios produtores participaram da capacitação, que forneceu conhecimentos sobre como exportar seus produtos e conectar a Amazônia com o mercado global. “A ideia era que os especialistas da Kuehne+Nagel, juntos com os profissionais da Azul, compartilhassem suas experiências com os produtores”, explicou Filipe Alvarez, Gerente de Sustentabilidade da Azul.

Os 63 outros empresários envolvidos no projeto ARA também se dedicam a diversos setores, como alimentos, cosméticos, roupas, bolsas e bebidas. Além de fomentar cadeias produtivas justas, essas iniciativas buscam desenvolver a região norte e gerar empregos em áreas da Amazônia Legal, abrangendo 5 milhões de quilômetros quadrados.

Como parte do apoio à capacitação, a Azul disponibilizou 25 os gratuitos à plataforma online da UniAzul, que oferece cursos diversos, desde como montar uma apresentação em PowerPoint até elaborar propostas de negócios. “Esperamos que essas iniciativas gerem um impacto positivo na socioeconomia local e na preservação da floresta”, complementou Alvarez.

De acordo com a ASSOBIO (Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia), o programa ARA já registrou, em dois anos, um faturamento de 44 milhões de reais, a criação de aproximadamente 600 empregos diretos e 86 mil indiretos, além da preservação de quase 50 milhões de hectares de floresta. Mais de 24 toneladas de itens variados foram transportadas pela Azul Cargo, reforçando a importância dessa parceria.

“Somos feitos por quem acredita que a Amazônia faz a diferença. Utilizamos ingredientes e sabores da nossa biodiversidade, como Tucupi, Cupuaçu e Camuru, que se transformam em geleias, granolas e farofas. Agora queremos levar o sabor da Amazônia para o mundo”, concluiu Joana Martins, proprietária da Manioca.

A combinação de sustentabilidade, empreendedorismo e apoio logístico está pavimentando o caminho para os produtos amazônicos no mercado global, mostrando que a Amazônia tem muito a oferecer, não apenas em termos de recursos, mas também de cultura e inovação.

Com informações da Azul

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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