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Uma aeronave Boeing 737 MAX que realizava um voo para a República Dominicana precisou voltar ao aeroporto de partida após falha no sistema de ajuste do estabilizador horizontal.
Segundo reportado pelo The Aviation Herald, o incidente aconteceu quando o Boeing 737 MAX-8 registrado sob a matrícula N302SA realizava um voo de Miami, na Flórida, para Santo Domingo, na República Dominicana, na última segunda-feira, dia 29 de março.
A aeronave da American Airlines decolou às 15:02 UTC de Miami, com 135 ageiros e 6 tripulantes, para cumprir o voo AA987 de pouco mais de duas horas. A decolagem e a subida ocorreram aparentemente sem nenhuma intercorrência, uma vez que a aeronave prosseguiu para o nível de voo FL330 (33.000 pés de altitude).
Pouco tempo depois, entretanto, já sobrevoando o Oceano Atlântico ao sul de Nassau, nas Bahamas, a tripulação reportou um problema e falha de pitch trim (ajuste de ângulo do estabilizador horizontal) e decidiu retornar para Miami, como mostram os dados abaixo, registrados pelo RadarBox:

A tripulação solicitou uma final longa e o Boeing realizou o pousou em segurança às 16:20 UTC, na pista 09 do Aeroporto Internacional de Miami depois de 50 minutos do retorno. Em seguida ao pouso, a tripulação descartou a necessidade de assistência e taxiou normalmente até o pátio.
Após três horas e cinquenta de atraso, um Boeing 737 MAX-8 substituto de matrícula N339SU foi alocado para realizar o voo até Santo Domingo na República Dominicana, e o N302SA permanece em Miami até a publicação desta matéria, quase 2 dias completos após o pouso.
A istração Federal de Aviação (FAA) relatou que irá investigar o incidente, mas indicou a American Airlines para fornecer informações adicionais.
Em comunicado divulgado, a American Airlines disse:
“O voo 987 da American Airlines, com serviço de Miami (MIA) para Santo Domingo, República Dominicana (SDQ), relatou um possível problema mecânico após a partida de MIA em 29 de março. A aeronave pousou com segurança em MIA sem incidentes e taxiou para o portão por conta própria. Todos os clientes desembarcaram normalmente e não houve relatos de ferimentos a nenhum cliente ou tripulação. Uma aeronave substituta foi usada para levar nossos clientes ao SDQ enquanto nossa equipe de manutenção avaliava a aeronave original.
Detalhes adicionais:
– A aeronave era um Boeing 737 MAX com 135 ageiros e seis tripulantes.
– Um componente do sistema principal de ajuste elétrico tornou-se inoperante. Nossos pilotos executaram a lista de verificação apropriada, que incluiu o ajuste manual da aeronave. Eles voltaram para MIA e pousaram sem intercorrências. O problema não estava relacionado ao MCAS.”
Vale ressaltar, como indicado acima pela empresa aérea, que o problema neste incidente não tem ligação com o MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), sistema que foi responsável pela queda dos dois MAX.