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Boeing 747 sobre o Brasil com apenas 3 trilhas de condensação chama atenção em foto feita em Itaú de Minas

Imagem compartilhada com o AEROIN pelo spotter Pedro Sales

O spotter Pedro Sales capturou uma interessante imagem no final da madrugada deste sábado, 25 de janeiro de 2025, por volta das 05h35, a partir da cidade de Itaú de Minas. A fotografia, compartilhada com o portal AEROIN, mostra um Boeing 747 em pleno voo, mas com uma peculiaridade que chamou a atenção dos observadores de aviação.

Na imagem, é possível notar o Boeing 747 deixando trilhas de condensação, conhecidas como contrails. No entanto, o que torna a fotografia incomum é a presença de apenas três dos rastros de condensação, em vez dos quatro esperados para uma aeronave com quatro motores. Especificamente, são visíveis duas linhas provenientes dos motores da asa esquerda e apenas uma da asa direita.

Outro detalhe notável é que a trilha do lado direito parece estar mais pronunciada em comparação com as duas do lado esquerdo. Isso pode sugerir que o motor esquerdo esteja operando com maior potência, possivelmente para compensar o outro motor do mesmo lado, que poderia estar desligado ou funcionando com potência reduzida.

A aeronave em questão é o Boeing 747-400F de matrícula LX-ECV, operado pela empresa europeia de carga aérea Cargolux. Apesar da aparente anomalia nas trilhas de condensação, o voo CLX-6225 prosseguiu com altitude e velocidade normais até o pouso no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Imagem: AirNav Radar

É importante notar que, após o pouso, a aeronave continuou realizando seus voos programados para o dia sem aparentes alterações no cronograma. Isso torna difícil determinar se havia de fato alguma condição anormal com o Jumbo no momento em que emitia apenas três trilhas de condensação.

Trilhas de condensação são formadas pela umidade emitida pelo motor, que se condensa ao entrar em contato com o ar muito gelado da atmosfera em altitude. Logo, não se espera que entre dois motores operando lado-a-lado com potência semelhante, um gere a condensação e o outro não.

Embora não seja possível confirmar se houve algum problema técnico com a aeronave, a imagem capturada por Pedro Sales oferece um interessante tópico de discussão para entusiastas e profissionais da aviação sobre as possíveis causas desse fenômeno incomum.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.atualizarondonia.com
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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