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O Boeing 767 que sobrevoou o mar por horas na noite de ontem (10), durante o voo inaugural da Azul entre Recife e Madri, teve um pouso complicado ao retornar para a capital pernambucana.
A aeronave, de matrícula CS-TSU, pertencente à companhia portuguesa EuroAtlantic Airways — que opera voos internacionais para a Azul — apresentou um aparente problema nos flapes logo após a decolagem rumo a Madri. Por isso, precisou realizar várias órbitas (esperas em voo) antes de retornar ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes.
Após o pouso, viaturas dos bombeiros acompanharam a aeronave até o terminal de ageiros. Funcionários no aeroporto notaram que os freios das rodas do trem de pouso principal estavam incandescentes, com tom vermelho intenso.

A situação provavelmente ocorreu porque a aeronave pousou com velocidade acima do normal, devido à falha nos flapes — que podem ter travado —, exigindo maior esforço do sistema de freios. No Boeing 767-300ER, assim como em maioria das aeronaves e veículos terrestres, o aquecimento excessivo dos discos de freio pode gerar esse efeito visual de incandescência.
Apesar do susto, esse fenômeno é relativamente comum em pousos realizados em alta velocidade e/ou com aeronave próxima ao peso máximo de aterrissagem — ou até acima dele. Até o momento da publicação desta reportagem, o jato permanece em solo no Recife.
Lembram do Boeing 767 da EuroAtlantic que deu pane ontem no voo inaugural da Azul de Recife para Madri?
— AEROIN (@aero_in) June 11, 2025
Pois bem, ele pousou com as rodas quentes e foi acompanhado pelos bombeiros até o terminal de ageiros pic.twitter.com/PvyKWKwzcS