
Em 20 de janeiro de 2020, ganhava os céus pela primeira vez o Boeing 777X, o maior avião bimotor já construído no mundo. ados cinco anos, ele ainda não transportou nenhum ageiro pagante.
A aeronave sucessora da consagrada família 777 da Boeing tem 76 metros de comprimento, 19 de altura e 71 metros de asa quando estas estão estendidas. Podendo levar até 426 ageiros, o jato é o maior avião em produção hoje pela fabricante americana.
Apesar dos grandes números e pela imponência, o avião ainda não fez sequer um voo comercial, e ainda não tem data para a estreia em serviço. Os constantes problemas enfrentados pela Boeing e também pelo projeto 777X, principalmente envolvendo seu novo motor General Eletric GE9X, colocaram um pesado atraso na sua certificação.
Isto foi acentuado pela pandemia do coronavírus, que começou três meses após o seu primeiro voo, jogando um balde de água fria na aviação comercial global, principalmente nos voos internacionais de longa distância, mercado que o 777X quer dominar e fazer frente ao A350XWB da Airbus.
Hoje são 515 unidades do modelo encomendadas, divididas entre a versão de “menor” porte 777-8X, a cargueira 777-8F e a principal e maior, a 777-9X. Existe a expectativa de que o jato seja certificado entre o final deste ano e o início de 2026, com a primeira entrega para a Qatar Airways ainda no primeiro semestre do próximo ano.
Porém, como este prazo já mudou várias vezes (o plano inicial da Boeing era ter o 777X em serviço comercial em 2021 ou 2022), ainda é difícil cravar uma data para ver o grande jato nos aeroportos do mundo.
Today marks the 5th anniversary of the Boeing #777X's maiden flight – marking a ground-breaking moment in aviation history! ✈️🎉
— Boeing 777X (@b777xlovers) January 25, 2025
Cheers to the journey so far and the many skies it will conquer in the years to come! 🌍✈️#777XFF #Boeing777X #GE9X pic.twitter.com/FQFtYG0FMU