
Um grupo de policiais quenianos chegou ao Haiti, iniciando uma missão apoiada pela ONU para combater gangues armadas que têm causado tumulto no país caribenho. O voo foi operador com um Boeing 787-8 da Kenya Airways. De matrícula 5Y-KZH, o jato pousou no Aeroporto de Porto Príncipe na manhã da terça-feira, 25 de junho.
Vestindo uniformes camuflados e portando rifles, cerca de 400 policiais quenianos desembarcaram no aeroporto internacional Toussaint Louverture, perto da capital Porto Príncipe, onde mais de 80% da cidade está sob controle de gangues.
Onboard Kenya Airways B787 Dreamliner (5Y-KZH), 400 Kenyan police officers arrived in Haiti, this Tuesday, June 25, 2024.
— FL360aero (@fl360aero) June 25, 2024
The plane Kenya Airways landed at Toussaint Louverture international Port-au-Prince airport (PAP), at around 9:20 AM, to lead Multi-National Security… pic.twitter.com/CdylZGGaXd
Onboard Kenya Airways B787 Dreamliner (5Y-KZH), 400 Kenyan police officers arrived in Haiti, this Tuesday, June 25, 2024.
— FL360aero (@fl360aero) June 25, 2024
The plane Kenya Airways landed at Toussaint Louverture international Port-au-Prince airport (PAP), at around 9:20 AM, to lead Multi-National Security… pic.twitter.com/CdylZGGaXd

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elogiou os países que prometeram apoio financeiro e de pessoal à missão, destacando que os EUA contribuíram com US$ 360 milhões. Apesar do apelo da ONU para que a comunidade internacional envie uma força de segurança ao Haiti, a história controversa de intervenções estrangeiras no país gera ceticismo sobre a iniciativa.
Críticos apontam a falta de detalhes concretos sobre os objetivos e ações da missão como uma preocupação. Romain Le Cour Grandmaison, especialista da Global Initiative Against Transnational Organized Crime, questionou a transparência da operação, pedindo mais clareza sobre como será conduzida a missão contra as gangues.
O primeiro-ministro haitiano, Garry Conille, elogiou o esforço, afirmando que o país está ando por momentos difíceis e que a missão ajudará a retomar o controle gradualmente. Conille assumiu o cargo no mês ado como parte de um governo de transição, após a ausência de eleições federais desde o assassinato do presidente Jovenal Moise, em 2021.
Entretanto, no mesmo dia da chegada das forças quenianas ao Haiti, a polícia em Nairóbi, capital do Quênia, abriu fogo contra manifestantes, levantando dúvidas sobre a capacidade dos policiais quenianos de operar eficazmente no Haiti.
A istração Biden afirmou que os policiais quenianos foram avaliados quanto aos direitos humanos. A missão internacional no Haiti deve contar com cerca de 2.500 policiais de 15 países, mas enfrenta o desafio de superar o legado negativo de uma missão anterior da ONU, marcada por escândalos e surtos de cólera.