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Boeing dá licença não-remunerada durante greve custosa com rodízio a cada quatro semanas

Imagem: Boeing

A Boeing irá colocar funcionários, incluindo gerentes seniores e executivos, em licença não remunerada por uma semana a cada quatro, enquanto durar a greve dos trabalhadores de fábrica (chamados de operadores de máquinas) em suas linhas de montagem de aeronaves nas regiões de Portland e Seattle.

Em um comunicado divulgado na quarta-feira (19), o novo CEO da Boeing, Kelly Ortberg, anunciou que muitos funcionários seriam forçados a ficar sem pagamento, à medida que a empresa sofre os impactos de uma paralisação altamente onerosa, protagonizada por milhares de operadores de máquinas.

Os operadores entraram em greve após 94,6% deles rejeitarem um novo acordo provisório. A votação também incluiu uma autorização de greve, que foi amplamente aprovada pelos trabalhadores representados pelo sindicato IAM 751.

Esses trabalhadores são responsáveis pela produção de algumas das aeronaves mais bem-sucedidas da Boeing, como o 737 MAX, modelo de maior sucesso de vendas da fabricante. A greve abalou a empresa, gerando um forte revés nas relações trabalhistas.

No início desta semana, o vice-presidente e diretor financeiro da Boeing, Brian West, anunciou que a empresa adotaria um modo de austeridade, cortando todos os gastos não essenciais para economizar o máximo de dinheiro possível durante o período da greve.

A Boeing informou aos executivos seniores que eles não poderão mais viajar em Primeira Classe ou Classe Executiva. Além disso, deverão evitar viagens a negócios, recorrendo a reuniões virtuais enquanto a paralisação continua.

West também mencionou que a Boeing suspenderia os investimentos em publicidade e marketing, interromperia doações para instituições de caridade e cancelaria a participação em futuros shows aéreos e eventos especiais até que a empresa consiga estabilizar suas finanças.

Com a produção paralisada em muitos programas-chave no Noroeste do Pacífico, nossa empresa enfrenta desafios substanciais. É essencial que tomemos decisões difíceis para preservar nosso caixa e garantir que a Boeing tenha condições de se recuperar com sucesso”, explicou Ortberg no comunicado.

Como parte dessas ações, estamos iniciando licenças temporárias nos próximos dias, afetando um grande número de executivos, gerentes e funcionários baseados nos EUA“, Ortberg continuou. “Todos os benefícios serão mantidos para os funcionários afetados, e para reduzir o impacto, planejamos que trabalhadores selecionados tirem uma semana de licença a cada quatro, de forma rotativa, enquanto durar a greve. Além dessas medidas, minha equipe de liderança e eu também sofreremos uma redução proporcional de salário enquanto a greve estiver em curso.

Ortberg classificou a decisão de conceder licenças não remuneradas como “difícil”, mas necessária para “preservar nosso futuro a longo prazo e nos ajudar a superar este momento extremamente desafiador.

A Boeing havia prometido um aumento salarial geral de 25%, o maior já oferecido pela empresa, aos operadores de máquinas da região de Puget Sound, além de diversas melhorias, como aposentadoria ampliada, melhores condições de saúde e um equilíbrio maior entre vida profissional e pessoal.

Em resposta ao resultado da votação, Ortberg afirmou que a Boeing está “comprometida em redefinir nosso relacionamento” com os trabalhadores em greve e que novas rodadas de negociação estão previstas para esta semana.

A Boeing e o sindicato IAM 751 estão recebendo apoio do Serviço Federal de Mediação e Conciliação para chegar a um novo acordo trabalhista.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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