As recentes mudanças na política de importação e exportação dos EUA não devem afetar os jatos 737 MAX, segundo informou a Boeing ao seu mais importante cliente europeu.
Caso as tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump sejam respondidas por tarifas recíprocas da Europa, os jatos da Boeing serão taxados em 25%, aumentando consideravelmente o custo para as companhias aéreas europeias que operam jatos americanos. Em contraste, aquelas que operam aviões da Airbus não sofrerão impacto algum.
O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, conversou com a Boeing sobre o assunto na semana ada, antes dos detalhes sobre o “tarifaço de Trump”, e disse estar confiante de que a fabricante americana será excluída das novas medidas do presidente americano.
“Não achamos que exista uma grande probabilidade de que as tarifas sejam aplicadas às aeronaves, mas não podemos descartar”, afirmou O’Leary à Reuters, acrescentando: “Encontrei-me com a Boeing e eles não acreditam que haverá tarifas para as aeronaves ou componentes.”
O executivo também destacou que a Boeing se comprometeu a entregar 15 jatos 737 MAX 10, que ainda estão pendentes de certificação, até o verão europeu de 2027. Caso isso não seja possível, a empresa entregará mais aeronaves 737 MAX 8200 (versão de alta densidade do MAX 8, feita especialmente para a Ryanair) em substituição.
