Na quarta-feira, a Boeing divulgou sua situação financeira do terceiro trimestre, apresentando um prejuízo líquido maior do que o esperado pelos especialistas. Além disso, a fabricante precisou rever para baixo a quantidade de entregas previstas para sua principal aeronave, o 737 MAX, devido a um conhecido problema em uma parte da fuselagem.
Em uma mensagem aos funcionários, o presidente-executivo da empresa, Dave Calhoun, afirmou que, apesar dos desafios enfrentados no último trimestre, a Boeing continua no caminho para sua recuperação de longo prazo.
Ele reconheceu que ainda há muito a ser feito, mas ressaltou que a procura por produtos e serviços da empresa continua em alta. De acordo com Calhoun, questões relacionadas à conformidade, desenvolvimento e aquisições prejudicaram o bom andamento do grupo no período.
A fabricante registrou um prejuízo líquido de 1,64 bilhão de dólares no trimestre, superando as expectativas de 1,5 bilhão dos especialistas. Analisando os dados por ação, excluindo itens excepcionais, o prejuízo foi de US$ 3,26, enquanto o consenso dos mercados era de US$ 3,18.
A Boeing planeja entregar entre 375 e 400 unidades do Boeing 737 MAX durante o atual ano fiscal, sendo anteriormente planejadas 400 a 450 entregas.
