
Em comunicado recente, a Boeing informou ao mercado que entregou 34 novos aviões a clientes no mês de novembro. Apesar de, ao final desse ano, chegar ao dobro do número das entregas do ano ado, a fabricante não tem muito a comemorar, sabendo que as entregas do seu Dreamliner (787) estão suspensas há mais de seis meses.
A Boeing entregou 302 aeronaves este ano até novembro, quase o dobro dos 157 entregues em 2020, quando a pandemia batia forte e os MAX continuavam paralisados em todo o mundo. Antes da pandemia, em 2019, a Boeing entregou 380 aviões a clientes, mesmo com o MAX parado.
Em novos pedidos líquidos, foram 91 em novembro, a maioria deles 737 MAX, marcando o décimo mês consecutivo em que as novas vendas ultraaram os cancelamentos.
Enquanto isso, outros desafios permanecem. As entregas de seus aviões 787 Dreamliner foram suspensas durante o ano ado, enquanto a Boeing trabalhava com falhas de fabricação, dificultando sua recuperação e complicando os planos de grandes clientes.
Os meses vindouros são mais promissores, já que a China liberou em dezembro os voos do MAX e, por consequência, a Boeing pode começar a entregar os cerca de 170 jatos do modelo que estão prontos na fábrica e que vão para empresas chinesas. Da mesma forma, o Boeing 787 deverá voltar a ser entregue em 2022, ajudando na conta que será vista no final do ano que vem.